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30 de set. de 2011

Senhores da Escuridão

 O Reino das Sombras

        “Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz, o homem precisa habituar-se a ela pouco a pouco, do contrário fica deslumbrado”.   (Resposta à pergunta 628 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec)


Muito se tem falado sobre processos obsessivos. Há alguns anos novos conhecimentos têm vindo ao nosso encontro, mostrando aspectos desconhecidos dos graves problemas que o ser humano enfrenta no capítulo das obsessões complexas.

Situações antes não imaginadas, efetivadas por inteligências extracorpóreas, agora podem ser estudadas como possibilidades reais: implantes de aparelhos parasitas, magia negra, hipnose, rapto de duplo etérico e outras formas complexas de utilizar a tecnologia extrafísica para induzir os alvos mentais das entidades sombrias a desarmonias mais profundas.

A obra Senhores da Escuridão dá prosseguimento a Legião – um olhar sobre o reino das sombras e aprofunda a investigação utilizando- se a mediunidade. Psicografado pelo médium Robson Pinheiro, é o segundo livro da trilogia O Reino das Sombras. O autor espiritual, Ângelo Inácio, prossegue suas investigações a respeito da atuação de seres extrafísicos destituídos de ética, agora nos bastidores da política internacional, manipulando eventos de âmbito mundial. E nessa investigação de caráter espiritual, Ângelo vai aos poucos descortinando a realidade das investidas das entidades sombrias — ou do abismo, como ele as chama — no desenvolvimento de técnicas apuradas de obsessão.

Entidades criminosas


O livro traz importantes reflexões quanto à necessidade de avaliar os métodos empregados atualmente no enfrentamento dessas questões complexas levadas a efeito pela influência pertinaz de entidades criminosas. É preciso perceber a urgência de os trabalhadores do bem adotarem um método mais compatível com a complexidade do fenômeno obsessivo da atualidade. Não estamos lidando com obsessores comuns, encostos ou simples espíritos procurando vingança.

Os seres a respeito dos quais trata Senhores da Escuridão são criminosos conscientes de sua atuação, que detêm o conhecimento necessário para efetivar aquilo a que se propõem. Portanto, a metodologia empregada por eles é muito mais requintada e perigosa do que os métodos convencionais das obsessões costumeiras.

Em seu aspecto descritivo, o livro traz preciosas observações a respeito da vida extrafísica, dando continuidade ao mesmo estilo literário do livro anterior, Legião. Senhores da Escuridão nos convida a adotar o olhar de estudiosos e investigadores e definir como devemos nos portar diante da imensidade de informações que vêm ao nosso encontro, a partir da dimensão superior da vida.

Leonardo Molle

Fonte: www.robsonpinheiro.com.br

26 de set. de 2011

Crianças da Umbanda - Cosme e Damião - Erê - Ibêgi



LINHA E ARQUÉTIPO DAS CRIANÇAS
Por Rodrigo Queiroz
Ditado por Pai Zuluá de Aruanda

Na Sua imensa Sabedoria e Perfeição, Olorum através dos Mestres Iluminados ao idealizarem a Umbanda como caminho ao seu encontro não esqueceu das crianças. Seres infantis que vivem no astral e no físico. 
Preocupados com a formação dos pequeninos encarnados, que precisam desde tenra idade ser envolvidos pela consciência de evolução e transcendência da alma é que se formou no astral de Umbanda, uma estrutura complexa de suporte aos encarnados, a linha das crianças ou dos Erês como é comumente conhecida.

Neste “agrupamento” agrega-se duas classes de espíritos. Um é a situação de espíritos que saem do quinto plano da evolução para encarnar pela primeira vez e por algum motivo acaba retornando ao plano espiritual ainda na fase infantil. Como a sua estrutura mental não configurou a fase adulta, pois não a alcançou neste novo estágio, então manter-se-á infantil até que novo reencarne ocorra e possa este espírito vivenciar todas as fases da experiência “vida terrena”. Porém, até que isso ocorra, este espírito vem para uma colônia dar continuidade a outras atividades, podendo muitos interagir com os encarnados através da mediunidade. 

Como são infantis e não tiveram o acesso aos “vícios e paixões” terrenos então ainda se mantêm puros energeticamente facilitando o trabalho espiritual típico desta linha que é a cura e a limpeza psíquica, este último é uma habilidade “exclusiva” desta linha. São habilidosos ao tratar da estrutura forma pensamento negativa. Para concluir este primeiro ponto, deixo reforçado que estes são espíritos humanos que desencarnaram crianças na sua primeira encarnação.
Uma outra presença mais massiva é a dos Encantados, ou seja, espíritos da quinta dimensão que não encarnaram e não são da natureza humana e sim encantados. Estes seres é que compõem o maior número de entidades que se manifestam nos terreiros como crianças e são mesmo, pois são espíritos infantis do reino encantado, que se preparam exaustivamente para interagirem com os encarnados. No entanto, muitas situações da realidade humana estes seres não compreendem e não participam e tampouco entendem sentimentos viciosos dos humanos. Estes interagem com os encarnados, pois focam primeiramente as crianças encarnadas, por uma questão de afinidade natural e depois é que vão se preocupar com os adultos. 
Sua energia é puríssima, pois na realidade em que vivem não existe estes infinitos cruzamentos energéticos como na dimensão humana.

Os encantados se dividem entre os quatro elementos primários que é: terra, ar, fogo e água. É perceptível isso quando incorporados, pois percebemos nos infantis da terra uma postura mais sisuda, nos do fogo uns verdadeiros espoletas, nos do ar bastante brincalhões e os da água são chorões e de certa forma manhosos.
Logo, o arquétipo desta linha de trabalho é a criança, oferecendo desta forma um campo fértil para o desenvolvimento da fé nas crianças terrenas, pois quando crescerem e saírem da faixa infantil esta linha já não lhe atrairá tanto, no entanto a semente da espiritualidade estará lá plantada e germinando uma frondosa árvore no caminho da evolução espiritual.

Não esqueça, Umbandista: a religião oferece uma estrutura perfeita de crescimento, explore melhor a linha das crianças e garanta o futuro iluminado da Umbanda.

Salve as Crianças!

Saravá!

Nota do Médium: Salve Pai Zuluá que neste objetivo discurso nos apresenta com clareza a realidade sobre esta linha. Há quem pregue que as crianças na Umbanda seriam espíritos adultos que tomam a forma infantil para interagir demonstrando a inocência e a alegria de viver. E percebemos agora que isso é um contra senso, oras, como podemos manifestar a inocência sem tê-la verdadeiramente em nós? Então o que vale é o fingimento? O fazer de conta que é? Qual propósito final? Pois é, perguntas e mais perguntas. E este texto apresenta que na Criação não tem faz de conta e no plano espiritual não existe falsetas, ou é ou não é. Assim, viva as crianças! Cuidemos de nossas crianças e vamos garantir não só o futuro da religião bem como da humanidade.

Salve Zezinho!

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As Crianças são a alegria que contagia a Umbanda. Descem nos terreiros simbolizando a pureza, a inocência e a singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.

Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo extremamente respeitados pelos caboclos e pelos pretos-velhos. É uma falange de espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É conhecida também como linha dos Erês ou de Ibeji. Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor lhe aprouver. A linha de Ibeji é tão independente quanto à linha de Exu. Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil.
Com Criança tudo pode acontecer. Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. 
É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. 
Os "meninos" são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as "meninas" são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc. 
Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência. Os pedidos feitos a uma criança incorporada normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que elas fazem dos presentes prometidos também é. 
Nunca prometa um presente a uma criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a "brincadeira" (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido pode não ser tão "engraçada" assim. 
Poucos são aqueles que dão importância devida às giras das vibrações infantis. A exteriorização da mediunidade é apresentada nesta gira sempre em atitudes infantis. O fato, entretanto, é que uma gira de criança não deve ser interpretada como uma diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não consigamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam. Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se a maior característica de todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças comuns que lá vão a busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados. 

A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, à 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do país. Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e ainda existe. 

Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões. Preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. 
Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles. Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Mas como não são levadas muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.

MAGIA DA CRIANÇA
O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são... todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. 
Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados para os casos de família e gravidez. 

A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. 

A entidade conhecida na Umbanda por erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas - o refrigerante - e trata a todos como tio e vô. Os erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.

Fontes:

- Cor...................Rosa e azul
- Domínios.........Parques e jardins
- Atuação...........Contra doenças e feitiços
- Saudação.........Oni beijada!
- Elemento.........Terra

Cosme e Damião são representantes (patronos) da falange das crianças, ou Ibejis.
Acreditamos que Cosme e Damião possam ter iniciado no papel de protetores das crianças a partir da sincretização com os Ibejis, as crianças gêmeas do panteão Iorubá, que também podem ser considerados como "eres".

Os filhos de Ogum, como também são conhecidos, tem a presença mais alegre da Umbanda. A presença das crianças na Umbanda traz renovações e esperança, reforçando a natureza pura e ingênua dos seres humanos. É a linha que mais cativa as pessoas, pelo ar inocente que traz na face do médium. Aliás essa linha é fácil de perceber a incorporação pois o semblante da pessoa fica suave, sua voz mais fina e sempre com aquele ar de criança. Por sua natureza e pelos patronos a linha de Cosme e Damião também traz a cura para os males do corpo e do espírito, além de darem proteção e benção extra às crianças. Podem aparecer no decorrer do ano, mas o seu dia de comemoração acaba virando uma grande festa de aniversário, adoram guaraná e doces e promovem uma animada "bagunça" quando baixam no terreiro. Sua energia é transbordante de vitalidade e alegria, sendo capaz de derramar as maiores bençãos da fertilidade e da harmonia cotidiana.Oni Beijada!

19 de set. de 2011

Guardiões ou Exus





"Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faca isto, e ele faz."

Lucas 7:8

"A ti, o filho do homem, te constitui por atalaia sobre a casa de Israel "(...).
Ezequiel 33:7



Retirado do Livro "Legião - Um olhar sobre o reino das sombras" - Ângelo Inácio por Robson Pinheiro 

Guardiões ou Exus




Na umbanda e nos cultos de origem afro, a palavra exu é empregada para se referir aos guardiões. — Porém, como exu é um termo comum à terminologia africana e afro-brasileira, em geral apenas nos cultos citados é que se utilizam esse e outros nomes, que, aos olhos de muita gente, são estranhos ou destituídos de significado.

Contudo, não podemos ignorar que os guardiões representam, em todos os planos onde atuam, uma forma de equilibrar as energias do universo, da mesma forma que os exus. Sem os guardiões, muitas tarefas, senão todas seriam inconcebíveis, tanto no plano físico como no astral.

"No entanto, não se deve fazer confusão, presumindo que todos os guardiões desempenham tarefas de igual teor.” Também no plano astral, é necessário conceber a idéia da especialização. Assim sendo, nossos irmãos umbandistas poderão chamar todos os guardiões de exus, indiscriminadamente, mas não entendemos que, a rigor, todo exu seja um legítimo guardião, pois há aqueles considerados exus inferiores, como os sombras, da milícia negra dos magos.

De acordo com essa ótica, os chamados exus superiores, conhecidos pela umbanda, podem ser denominados guardiões; os exus inferiores, ao contrário, podem ser denominados apenas de espíritos descompromissados com o bem.

— Observamos requintes técnicos nas ações de muitos exus inferiores, fato que os distingue dos quiumbas propriamente ditos. O caso dos sombras. Constituem uma força astral nada desprezível e organizam-se à semelhança de um exército, com seus diversos departamentos e hierarquia. Portanto, não podemos reduzi-los a quiumbas, que são entidades simplesmente desordeiras, sem nenhuma especialização em seus atos. Entre estes, não há hierarquia nem definição clara de papéis, muito embora comumente estejam sendo usados pelos magos e outras entidades.

— Há necessidade de estabelecer ordem e disciplina em todos os domínios do universo. Dessa forma, a falange dos guardiões desempenha uma função de zelar pela harmonia, a fim de evitar o caos.
A presença de representantes da ordem a atuar como força disciplinar nas regiões inferiores é imprescindível, se levado em conta o estado atual da evolução no planeta Terra. Poderíamos imaginar como seriam nossas atividades espirituais sem a dedicação e o trabalho dos guardiões?

Imaginemos cidades ou países sem policiamento, sem disciplina, sem ordem alguma...

Na umbanda, Exu é uma força de caráter masculino, é ativo, yang. Nos cultos de origem afro, é tido como agente mágico da natureza, correspondente às forças de equilíbrio. Como figura mitológica ou simbólica, Exu está intercalado nas encruzilhadas vibratórias, nos entroncamentos energéticos. Sob essa perspectiva, podemos entender que os guardiões, mesmo os de hierarquia superior, representam a ordem, o ponto de equilíbrio, onde cessa o conflito entre o bem e o mal, entre a luz e a sombra. Isto é, são os exus. Agem de acordo com a justiça, sem se pautar pelas noções de bem e mal desenvolvidas pelos encarnados. Orientam-se conforme a ética mais ampla e os conceitos cósmicos.

Embora as diversas especializações e a eficiência das falanges de guardiões, seu trabalho no mundo não consiste nem visa à eliminação das lutas do cotidiano. Ao contrário do que muitos observadores da realidade argumentam, esses espíritos, enquanto agentes de Deus que são, não estão aí para poupar o homem de enfrentar as questões que ele mesmo engendrou ao longo dos séculos. Absolutamente.
A função dessas equipes não é privar os indivíduos ou os governos dos desafios para o estabelecimento da paz, tampouco manter afastadas as inúmeras questões complexas e de natureza distinta que afligem a humanidade.

Os guardiões são elementos de equilíbrio — e não apenas de defesa. É fundamental salientar a diferença.

Sob essa ótica, sua atuação limita-se à barreira do livre-arbítrio das pessoas e comunidades, a menos que, no exercício da liberdade individual, seja colocado em risco o grande plano divino de evolução para os povos do planeta. Nesse caso, os guardiões assumem o papel de instrumentos da lei de causa e efeito, impondo um limite àquilo que poderia gerar um desvio mais evidente e profundo no planejamento geral.


Caveiras


[...]Estes guardiões são os caveiras, como são conhecidos nestas regiões do astral inferior, bem como nos cultos umbandistas e de tradição afro. Ao contrário do que muitos médiuns ignorantes da realidade espiritual dizem, esta legião de espíritos trabalha para o bem, auxiliando nos cemitérios aqueles seres que desencarnaram e que, por algum motivo, permaneceram ligados ainda aos despojos em deterioração nas sepulturas.

Especializou-se na tarefa de limpeza energética dos cemitérios, evitando que magos negros e feiticeiros ainda encarnados, mas desdobrados, tenham êxito quando vêm em busca do fluido vital restante contido nos duplos das pessoas recém-desencarnadas.

Sua tarefa, de singular importância, consiste no processo de limpeza energética, ao mesmo tempo em que realizam a transição, para as esferas mais altas, daqueles espíritos que já acordaram para algo maior.

— O movimento espírita normalmente rejeita o uso de símbolos e nomes estranhos...

Mas o movimento espírita não é a doutrina espírita. Nesses redutos habitados por seres com costumes e interesses diferentes daqueles classificados como equilibrados, a atmosfera é muitíssimo densa. Ante a densidade dos fluidos, a periculosidade de muitos que estagiam por aqui e a insalubridade energética de regiões inteiras do plano astral, a linguagem do pensamento, como a conhecemos, torna-se muitas vezes difícil de propagar. Basta traçar um paralelo com a dimensão física para entender melhor essa realidade. Portanto, nada mais lógico do que associar imagens, símbolos e ideogramas para que certas falanges de espíritos prontamente se comuniquem e identifiquem logo com quem estão lidando.

Veja bem o caso de certos espíritos bastante respeitados, como os da Legião de Maria, tão comentada em um livro da médium Yvonne Pereira. Seus integrantes exibem uma cruz azul como emblema de sua tarefa, de seu vínculo com esse corpo de trabalhadores.

O espiritismo, para o desgosto dos adeptos pouco perspicazes, traz um sinal distintivo inspirado pelo próprio Espírito Verdade. Falo da insígnia que Allan Kardec inseriu no cabeçalho do texto intitulado Prolegômenos, que temos como a ata de fundação do espiritismo na Terra. Está lá, logo no início de O livro dos espíritos, a cumprir uma determinação direta daquelas almas que patrocinaram a Codificação, conforme ele explica. É o ramo da videira, simbologia destrinchada pelos espíritos ao longo do
texto.



Pombas-Gíras



É a chamada polícia feminina do astral. Na umbanda, são conhecidas como pombajiras, ou bombonjiras , como expressam melhor alguns umbandistas.

Formam uma falange de amazonas do plano astral e trabalham em todo caso que envolve sentimentos e emoções mal orientadas e desequilibradas, que é sua vocação. Quando o caso exige um acompanhamento ligado ao emocional, nada melhor do que espíritos especializados nessas questões, que, além disso, são portadores da garra e da determinação que distinguem as guardiãs comprometidas com o bem do próximo.

Elas operam nas encruzilhadas vibratórias, que não guardam relação com as chamadas esquinas das ruas terrenas. São exímias conhecedoras dos problemas do coração, da sensibilidade, e exercem seu trabalho com maestria quando se cruzam os problemas da razão, da perda do bom senso, com aqueles gerados por emoções descontroladas.

Ao contrário do que muitos médiuns expressam, em seu animismo confundido com mediunismo, esses espíritos não se comportam do modo como são retratados pela incompreensão. Para nosso desapontamento, muitos sensitivos, que desonram o verdadeiro trabalho dessas guardiãs, representam-nas, no momento da incorporação, utilizando palavrões, atitudes grotescas e maldosas, desprezando a oportunidade ímpar de concorrer para o equilíbrio do sentimento e das emoções, técnica que elas dominam como ninguém no astral inferior.

Em suma, não podemos prescindir de sua atuação, pois nas esferas do umbral elas desempenham atividade fundamental no resgate dos espíritos comprometidos com o coração, a emoção e a sexualidade.
É certo, que existem espíritos na forma feminina que abusaram da sexualidade e, do lado de cá, continuam com seus desequilíbrios, tanto quanto ocorre com espíritos na forma masculina.
Muitos médiuns se sintonizam com essas entidades, que várias vezes pretendem se mostrar, através da incorporação ou da psicofonia, como sendo bombonjiras. São farsantes, espíritos inferiores e desrespeitosos, que produzem mistificações as mais diversas ao estabelecer sintonia com médiuns obtusos, comprometendo assim a imagem e o trabalho sério das verdadeiras guardiãs. 

A Hierarquia das Trevas





Dragões

Os Dragões, são um grupo de espíritos advindos de outros orbes, reencarnados em tempos longínquos, na Atlântida e Lemúria. Sua estranha ética não pode ser avaliada mediante os valores das religiões da Terra, pois sua história é anterior à história das civilizações terrestres.

Tentam impedir o progresso da humanidade a qualquer preço, pois sabem que estão fadados a um novo degredo para mundos ainda inferiores. Suas maquinações ocupam-se mais do campo geopolítico e estratégico em âmbito internacional; interessam-se, sobretudo, pelas idéias e instituições de referência mundial, ao invés de enfocar pessoas ou instituições religiosas.

Procuram impedir tudo e todos que contribuem para o avanço da moral, do progresso e do bem. Não se manifestam nas reuniões mediúnicas atualmente realizadas nos movimentos espiritualistas, pois ainda os irmãos encarnados não estão preparados para enfrentar espiritualmente e tecnicamente esses seres de mais baixa vibração e mais alta periculosidade.

Esses espíritos da falange dos Dragões geralmente estão impregnados de um sentimento de culpa muito forte. São seres revoltados por terem sido banidos de seus mundos de origem; enfurecidos por saber que tudo progride e que não haverá lugar para eles na Terra, pois serão em breve degredados para outros orbes.

Urna vez que repelem com veemência a reencarnação, adiando-a indefinidamente, se ressentem da força da gravidade terrestre, que ocasiona um fenômeno de atração das células astrais de seus corpos, em direção ao núcleo planetário. Sem mencionar o natural arrastamento para o útero materno, a que seus corpos espirituais estão sujeitos, força contra a qual devem opor resistência incessante, a fim de manterem-se onde estão.

Como rechaçam essa oportunidade há longo tempo, não há mais, para eles, condições de renascer aqui, no planeta Terra, porque se distanciaram enormemente do contexto histórico-cultural e em vista da infestação que acomete seu organismo, irremediável, considerando-se os recursos terrenos. Sendo assim, aguardam inquietos, profundamente infelizes e inconformados, o momento irredutível do expatriamento sideral.


Chefes de Legião - Espectros

Os chefes de legião, conhecidos entre os espíritos inferiores como espectros, são os encarregados de administrar as ordens dos dragões e de se expor vibratoriamente no lugar deles.

Na verdade, não é do feitio dos chamados soberanos atuarem no campo de batalha espiritual; muito longe disso. Sentem-se tão superiores, como representantes de uma constelação de poder reconhecida entre os habitantes do astral, que encarregam outros seres dessa função, como se nomeassem assessores ou porta-vozes. Conduzem tudo da clausura de suas bases, nas profundezas da escuridão.

Os chefes de legião, de um modo geral, são os responsáveis pela arquitetura dos planos de ataque às organizações do bem e às nações do planeta Terra. Elaboram investidas a representantes do pensamento progressista, a governos e líderes comunitários de expressão, representativos no âmbito global.

“Eles também são os organizadores e supervisores das bases, dos laboratórios e das comunidades astrais de grande importância para os planos dos dragões.”

Os espectros ou chefes das falanges sombrias são antigos generais nazistas e outros estrategistas, que participaram de inúmeros conflitos ao longo da história. Entre eles, encontram-se cientistas do in Reich e personalidades que articularam ou fomentaram guerras, inclusive pelo caminho da diplomacia subvertida, fazendo-se temidos em diversas latitudes do planeta.

Normalmente, os chefes não enfrentam diretamente o campo de batalha espiritual. Assim como seus superiores, também buscam preservar-se, ainda que num nível diferente, pois, ao contrário dos dragões, não ocupam o primeiro escalão da hierarquia maligna.


Subchefes

Os chamados espectros apenas arquitetam e organizam as idéias, indicando, de longe, as estratégias para se efetivarem as ofensivas, perpetradas por espíritos não menos perigosos. Eis a razão por que, no âmago desse sistema de forças e poder que compõe a estrutura das trevas, surgiu a necessidade de se instaurar a figura do subchefe ou comandante. Ele, sim, recebe dos espectros os projetos com os quais trabalha, visando à execução do planejamento contra as instituições mundiais.

Sob a orientação dos espectros, encabeça e lidera diretamente as legiões de ataque às bases e fileiras do bem. Como se pode ver, sua posição também é significativa entre as legiões astrais; constitui o terceiro escalão de poder. Comporta-se como um general, que atua supervisionando as falanges diretamente nos campos de batalha, tendo à disposição imenso contingente de espíritos especializados em diversas áreas, tais como ciência, medicina, magia, engenharia genética, assistência técnica, etc.

Apenas alguns poucos entre os magos e um ou outro cientista têm noção da existência dessa estrutura de poder maior. Em geral, os especialistas das sombras formam suas próprias associações e, do alto de sua pretensão, ignoram que são dirigidos ou induzidos por uma força mais tenaz, ditatorial, como a dos Dragões.

Aliás, faz parte da política de poder dos Dragões, segundo pudemos observar, que seus subordinados não saibam muita coisa sobre eles. Preferem comandar tudo, mantendo os subalternos na ignorância de sua própria existência. Isso se reproduz, de certo modo, em toda a escala do mal. É comum que, embevecido com o próprio mando, o representante de determinado patamar hierárquico seja levado a crer que é soberano em suas atitudes. Alimentam a ilusão de subjugar, sem serem subjugados.

Enquanto os cientistas e a maioria dos magos se entregam aos seus planos complexos de obsessões, os Dragões se ocupam com questões mais globais. Não se envolvem em casos particulares, deixando àqueles que se curvam a sua ascendência esse tipo de ocupação.

O contingente de espíritos a serviço dos Dragões é descomunal e não pode ser ignorado, de modo algum. Os comandantes das legiões ou subchefes têm à disposição muitas equipes de obsessores especializados, como grupos inteiros de peritos em informações divulgadas pela Internet, de observadores e investigadores, além de juristas, especialistas em sexualidade, hipnotizadores, religiosos inquisidores, etc.

(retirado do livro "Legião – Um olhar sobre o reino das sombras" – Robson Pinheiro dos Santos)

Tabela de Obsessores Simples


Seres
Aparência
Atuação
Hierarquia
Tratamento





Redes
Cintilação dourada
Agem no campo mental (atração natural) Se alimentam das ondas mentais dos encarnados e simultaneamente contaminam o pensamento parasitado, desorganizando o mesmo (círculo vicioso)
São formas pensamentos manipulados por trevosos inteligentes que se alimentam das energias absorvidas por elas.

Baratas
Baratas de plástico
Hábitos noturnos – ambientes fechados. Sugam a partir dos membros inferiores provocando nos encarnados descompensação energética intensa.
Parasitas

Aranhas
Aranhas
Atraídas por pensamentos mórbidos, entrega ao sofrimento e prazer em ressaltar as dores, culpando aos outros por elas. Atingem seriamente o duplo etéreo. Causam baixa resistência energética e imunológica – anemia e insuficiência renal.
Parasitas
passe magnético intensivo, reeducação mental, descontaminação energética, uso de ervas cujo teor energético é antiinflamatório e antiinfeccioso. Ministradas através
de banhos ou beberagens.

Lacraias
Lacraias
Sintonia com sexo desrespeitoso e vulgar. Alimentam a compulsão pelo sexo. Potencializa-se com álcool. É bastante
comum também que as formas astrais de lacraias estejam associadas, no corpo físico,   ao aparecimento do vírus conhecido como HPV.

Parasitas

Formigas
Formigas
Atacam o duplo etéreo podendo causar ressonância no físico. Podem provocar edemas e eritemas no corpo, sem causa aparente ou conhecida e resistentes a tratamentos convencionais.
Parasitas


Répteis
Humanos com aparência de répteis
Especializados em roubo de ectoplasma em   cemitérios.
Manipulados mentalmente pelos Magos Negros e seus subordinados.


Fura-terras
Esqueléticos, membros desarticulados, mãos como quê de símios
São espíritos insanos e não apresentam nenhuma periculosidade, nem se prestam ao   uso pelos Magos Negros em função da sua insanidade.  


Cavernícolas
Feridas fétidas, membros amputados, cortes profundos em
alguma parte de seus corpos
Essa classe de espíritos, especificamente, é muito visada pelos feiticeiros encarnados, que, desdobrados, procuram os cemitérios para realizar seus trabalhos. Quando detêm tal capacidade, perseguem esses fantasmas, capturam-nos e os aprisionam sob seu poder magnético.
Nos processos de magia negra, os feiticeiros os acoplam às auras de encarnados vítimas do processo obsessivo. Enfermidades desconhecidas, processos de   adoecimento prolongado, sem diagnóstico claro ou tratamento, nem ao menos resposta diante das intervenções da medicina humana, passam a fazer parte da vida de tais pessoas. Tal situação é conhecida entre nós como ressonância vibratória. Isto é, o encarnado absorve os fluidos do ser em desequilíbrio, que está mentalmente comprometido e cujo perispírito apresenta grave contaminação por elementos pertinentes à esfera astral, tais como matéria tóxica, larvas, bactérias e outras criações mentais totalmente integradas ao corpo espiritual dessas entidades. "Como não perderam completamente o uso da razão e sua situação mental é diferente da situação dos fura-terras, os magos e cientistas procuram os cavernícolas para transformá-los em cobaias de suas experiências infernais. São utilizados como hospedeiros para o desenvolvimento de bactérias e comunidades de vírus, nos laboratórios localizados nas regiões mais densas, aproveitando-se seu estado perispiritual, que evidencia grande decomposição. A matéria astral de seus perispíritos, obedecendo ao comando mental dos agentes das sombras, transforma-se num ninho de seres microscópicos semimateriais, que se desenvolvem e se reproduzem.

Manipulados mentalmente pelos Magos Negros e seus subordinados.


Feiticeiros do Astral

Despachos, ebós, objetos de fetiche, sacrifícios de animais. Adestrados no uso de substâncias tóxicas (plantas). Feitiçaria mental-Carisma e magnetismo a serviço da manipulação de massas.
Manipulados mentalmente pelos Magos Negros e seus subordinados.


Espíritos Simbióticos/ Vampiros energéticos.

Multidão de espíritos que segue sem rumo representa a grande maioria dos habitantes do mundo oculto. Faz parte de uma classe também comum nos processos obsessivos simples, pois que seus componentes se associam aos encarnados que perambulam por ambientes viciosos, de peso vibratório e baixa moral. São pessoas que não têm objetivo espiritual definido, exatamente como as companhias que atraem. Tais espíritos juntam-se ao indivíduo sem uma intenção específica, mas acabam prejudicando-no. Acoplam-se às auras dos filhos da Terra e, em processo de simbiose, roubam energias preciosas para o
equilíbrio psicofísico dos encarnados.São entidades sofredoras ou marginais, que andam aos bandos e são utilizadas por espíritos especializados, sem que o saibam.


Quiumbas

São espíritos que não alimentam nenhum compromisso com propostas espirituais; muitas vezes são   delinquentes mesmo, que representam perigo no convívio com os humanos encarnados.


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