16 de set. de 2011

Legião - Magia Branca e Negra - Resumo - Parte 4 - A Era Fetichista

Retirado do Livro "Legião - Um olhar sobre o reino das sombras" - Ângelo Inácio por Robson Pinheiro 

Continuação de "Parte 3 - A Era Simbólica"


Magia Branca e Negra - Breve história da Magia no planeta Terra



 Parte 4 - A Era Fetichista – Babilônios e Caldeus 

Segundo os registros do mundo espiritual, os colégios iniciáticos da Babilônia, dos caldeus e de outros povos contemporâneos
a eles, corresponde a um período ainda posterior à fase simbólica, à qual nos referimos há instantes. No ápice destas sociedades, os sacerdotes utilizavam elementos materiais e rituais não apenas como símbolos, mas também como condensadores de vibrações.

Tais artefatos serviam então para substituir ou suplantar o poder mental perdido e aglutiná-lo, com o auxílio externo, de forma a atender aos fins propostos. Já que não conseguiam usar a força mental pura, ante a complexidade dos pensamentos e formas-pensamento que se multiplicavam no plano astral, elaboravam condensadores de energia mental, tais como amuletos, altares e outros objetos magísticos, sempre com uma única finalidade: acumular a força mental.

Os magos da Babilônia e da Caldéia, os sábios da Pérsia, as pitonisas da Grécia — sem exceção, todos empregavam os elementos simbólicos e concretos não como artifícios exóticos e, em essência, dispensáveis, mas como instrumentos para proceder à condensação de energia, que mais tarde poderia ser aplicada conforme desejassem.

Vejam, por exemplo, o caso da arca da aliança dos israelitas, que funcionava como importante acumulador de energias, copiada por Moisés do modelo encontrado por ele nos templos egípcios, em sua peregrinação como iniciado em Heliópolis e Karnac.

Essa é a fase fetichista da história, em que os apetrechos materiais, de meros símbolos, convertem-se em elementos centrais, adquirindo status fundamental no exercício da magia, sobrepujando-se até sobre o ensino de natureza propriamente espiritual.

É a expressão material do culto ganhando destaque, em detrimento do essencial: a sabedoria imponderável, que sempre norteou, em solo terreno, todos os fundadores de escolas que professam algum princípio superior. Alguém identifica qualquer semelhança com a história do cristianismo e todas as grandes revelações que a humanidade conheceu?

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