tag:blogger.com,1999:blog-36616726953065875232024-03-12T23:35:53.663-03:00Além da MatériaESPIRITUALIDADE SEM DOGMAS!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.comBlogger138125tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-76382308741081602282016-06-07T12:28:00.002-03:002016-06-07T12:28:24.624-03:00Eu, essénio na Palestina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzdQOT6_XfZ6hmrfBNnv075Lp0Nji9954PxOHlbk1WHhuX6YMPAH47xVcNfMrWi0CT1kzzWnkwIEu_1cI6nod6cnRCUGdFKnLBpH46KDfK5Le6SwaGa1ZuavuLmjPeijTN5-qSxqTiwDQ/s1600/essenio.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="582" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzdQOT6_XfZ6hmrfBNnv075Lp0Nji9954PxOHlbk1WHhuX6YMPAH47xVcNfMrWi0CT1kzzWnkwIEu_1cI6nod6cnRCUGdFKnLBpH46KDfK5Le6SwaGa1ZuavuLmjPeijTN5-qSxqTiwDQ/s640/essenio.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Estávamos
cansados – nós e os cavalos – naquele entardecer vermelho no deserto próximo ao
Mar Morto. Atrás de nós um rastro de sangue “mouro” dava conta de que estávamos
levando “ao reino dos minaretes a paz na ponta dos aríetes, a conversão para os
infiéis”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os gritos
das mulheres e crianças esquartejadas perdia-se na fumaça negra das vilas pelo
caminho incendiadas. Éramos a elite dos soldados de Cristo a serviço dos reis,
cavaleiros consagrados diante do altar para levar a palavra de Deus na ponta da
espada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Mas agora
estávamos cansados... nós e os cavalos. Apeamos em local inadequado;
descuidados, aquecemo-nos nas chamas da fogueira, sem atentar para a fumaça que
denunciava nosso paradeiro. Recordo-me que pesava-me os olhos da fadiga e que
alguns companheiros já cochilavam naquele acampamento improvisado à beira da
estrada. E não recordo mais nada...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Adormeci
sentado, escorado a uma pedra, ainda de elmo e malha de aço. O braço pendia
apoiado à espada que eu não teria tempo de empunhar novamente. Os inimigos caíram
sobre nós sorrateiros e meus irmãos mais ligeiros jogaram-se, ainda zonzos,
sobre o fio curvo das cimitarras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Quis o
destino, talvez YHWH, que eu – e somente eu – sobrevivesse à investida dos
pardos, para implorar à morte sem ser atendido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Tendo por
referência nossos próprios hábitos, aguardei ansioso o início dos suplícios reservados
aos inimigos capturados vivos. Mas estes nunca chegaram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Surpreendentemente
fui tratado com respeito, a despeito de tudo que havia feito até ali para
aquele povo. Não fosse a espada ausente, nada me faltava e sequer se notava que
era prisioneiro daquela gente. Eu não sabia, apenas suspeitava, que a invasão
cristã continuava. Mas aquele labirinto de cavernas, aquela vila esculpida nas
pedras, apenas nos séculos vindouros seria encontrada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Com eles
aprendi aramaico, hebraico e grego; não se comia nenhum tipo de animal e comer
exigia todo um ritual; não havia cores nas vestes e ninguém era dono de nada;
e, quando pretendiam oferendar a Deus alimentavam algum faminto, fosse homem ou
animal. Deus este que, por sinal, habitava tudo que não fosse arte humana, era
venerado em tudo que havia de natural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Era um povo
sem nome; chamavam-lhes, os outros, de o “povo piedoso”, e também de nazarenos.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um dia me
perguntaram por que eu ainda estava lá, se não pretendia voltar para a minha
terra, para junto dos meus. Respondi-lhes que havia sido capturado e feito
prisioneiro. E cada um que passava era chamado para me ouvir repetir o que
havia dito, e isto foi por todo um dia a
grande piada da aldeia, e todos riram. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Explicaram-me
que jamais nos atacaram. Apenas acercaram-se de nosso acampamento, devidamente
armados, o que era próprio daquele tempo em que estrangeiros andavam a dizimar
vilas inteiras por lá, e reagiram à reação dos cruzados recém despertos que se
jogaram sobre eles. Muito lhes custou ter matado aqueles seres. Disseram-me que
ali não se permitia espadas, mas que poderia reaver a minha assim que decidisse
retomar minha jornada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eu nunca
quis! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ali
permaneci até o fim daquela e ainda outras tantas vidas. Até que nenhum deles
restou sobre a terra. Já não estavam mais submetidos aos ciclos da matéria. Foi
quando voltei a nascer entre os brancos: incialmente no Velho Continente, agora
aqui, no fim do fundo da América do Sul.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Do povo a
que escolhi pertencer não restam remanescentes. Mas há ainda a região, povos
irmãos, que vem sendo expulsos e dizimados como um dia eu também tentei fazer, por
soldados como eu fui, a serviço dos reis. Eu, há muitos séculos desertei e hoje
sirvo à uma outra Lei. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Lá onde
cheguei homem e me tornei menino; Lá onde desaprendi tudo que agora sei; Lá
onde morri antes de nascer, onde amei e me desenvolvi enquanto Ser, hoje é lar
de um povo que eu muito estimo: YHWH abençoe a resistência do povo de Alah; Luz
e Força ao povo palestino!<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-83766283331245513642016-05-29T10:43:00.002-03:002016-05-29T10:43:50.219-03:00Será que existe perdão?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKWfZVyhsPVWPfQZUnVtsd49-xPHqReaxnuy7vyYO_8O_rHY0RwJ42ojAY33Tc192d4uKiNkj01k4XIGsvtMquPcfmXpuQMCdOC9S6SHV5LgkOMFZ7Zi_ItciFIkfeHIJ1rl9p9FnvYkA/s1600/perd%25C3%25A3o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKWfZVyhsPVWPfQZUnVtsd49-xPHqReaxnuy7vyYO_8O_rHY0RwJ42ojAY33Tc192d4uKiNkj01k4XIGsvtMquPcfmXpuQMCdOC9S6SHV5LgkOMFZ7Zi_ItciFIkfeHIJ1rl9p9FnvYkA/s640/perd%25C3%25A3o.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um amigo
postou a imagem acima com a seguinte pergunta: Será que existe perdão?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Há, nesta
vida, duas forças às quais dificilmente consigo resistir: falar de metafísica e
responder perguntas retóricas. Neste caso, ambas se juntaram na primeira
postagem que leio ao despertar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A despeito da
mitologia abraâmica e das religiões que dela se originam, fundamentadas no
pecado, na culpa e no medo da punição, não há juízes para perdoar ou absolver.
Ainda assim, a Justiça opera de maneira indiscutivelmente eficiente ao
propósito de regenerar e evoluir os humanos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Universo
que habitamos [não sei dos demais Universos] funciona como um relógio. Jogue
uma maçã para cima e a Lei da Gravidade atuará sobre ela sem que se precise
evoca-la, ou juízes, advogados, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Temos 7
corpos espirituais sobre postos, encaixados, que se vão desintegrando à medida
que evoluímos. Destes, dois são provisórios: o corpo físico e o duplo etéreo.
Ambos são abandonados após o desencarne. A partir disto a pessoa sofrerá a ação
da Lei da Atração [bem, é assim que eu chamo]: “os semelhantes se atraem”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Física
Quântica já explica que TUDO no Universo é energia vibrando em diferentes
velocidades. A maneira de pensar e sentir, o equilíbrio emocional e o domínio
da razão sobre as emoções, o amor ao próximo, são alguns dos aspectos que
determinam qual a vibração de cada um. Esta vibração opera como uma conexão, como
se estivéssemos sempre sintonizados com o grupo com que nos identificamos. Uma
vez descartado os corpos físico e etéreo, somos atraídos magneticamente para
junto deste grupo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Também a
Física Quântica explica como os átomos reagem ao observador. Se neste plano
mais denso influenciamos o ambiente com nossos dejetos, nos planos sutis os
ambientes são moldados em harmonia com nossos pensamentos e emoções. Façamos
então um exercício imaginativo: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">- Imaginemos a serenidade de um monge budista
com grande controle sobre mente e emoções e também de alguém totalmente
dominado por seus instintos, como um estuprador, por exemplo. Ambos, ao
desencarnar, serão atraídos para junto de um grupo de pessoas em tudo parecidas
com eles, e o ambiente em que se encontrarão terá sido moldado pelo pensamento
e emoções destas pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sem os
corpos mais densos, e num ambiente adequado à sua realidade espiritual, a
percepção acerca dos próprios atos e valores também é mais ampla, e neste ponto
a Lei que atuará sobre eles já foi mencionada em um livro: “a mesma medida com
que medis será medido.” Não é uma frase metafórica. Não se trata de régua
similar àquela que usaste para medir teus semelhantes, mas exatamente a mesma:
a sua!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Cada um
olhará para sua própria vida e seus atos, com o mesmo critério que
anteriormente olhava para a vida dos outros para julgar-lhes os atos. E, aí
cabe a pergunta inicial: Será que existe perdão?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Mas, há
mais...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Física e
Metafísica são apenas percepções diferentes sobre a mesma matéria, e a terceira
Lei de Newton também atua nos outros planos da existência. Assim, toda ação
produz uma reação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pensemos que
a vida não cessa, que alternamos ciclos infinitamente. As amizades permanecem e
vão se fortalecendo a cada interação, mas as inimizades também. Todos voltamos
a nos esbarrar por esta longa vida, e quando isso acontece, as experiências
anteriores decidirão nosso comportamento. Neste caso, a pergunta “Será que
existe perdão?” se aplica àqueles que se sentiram prejudicados pelas nossas
atitudes, se eles nos perdoarão, ou não. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Assim, de
acordo com nossas atitudes, teremos amigos que irão ao fim-do-mundo para nos
ajudar, ou inimigos que nos perseguirão até o fim-do-mundo para vingarem-se!<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-8901112332191288432015-12-31T09:52:00.004-03:002015-12-31T09:52:46.189-03:00Ano Novo 2015/2016<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">2016 será
regido pelos Orixás Oxalá e Iemanjá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A regência
de Oxalá sinaliza vagarosidade, mas constância. Controle sua ansiedade,
planeje, organize, ajeite a direção dos pés e siga em um ritmo constante, sem
pressa, ciente de que a direção é mais importante que a velocidade. O
ensinamento implícito nesta vagarosidade aponta para o equilíbrio de se
administrar muitos aspectos da vida simultaneamente, aceitando que a existência
coletiva e a evolução é lenta, para que todos possamos caminhar juntos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A presença
da Grande Mãe Universal ao lado de Oxalá aponta para a criatividade, para o
pensamento mais profundo e para a geração. Os anos regidos por Iemanjá costumam
se caracterizar pela fertilidade, mas em 2016, segundo as informações do
Caboclo Xangô das Pedreiras [cacique do terreiro que frequento], muitos não
vingarão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O momento
planetário é de renovação. Aqueles incapazes de conectar diferentes sinais
acreditavam que havia previsões que indicavam o fim do mundo para alguns anos
atrás. Não estavam de todo equivocados, apenas faltava-lhes unir outras informações
para compreender que as previsões assinalavam o início de um período de
transformações mais intensas que significariam ao cabo o fim de um estágio planetário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O planeta
terra é uma escola e seu estágio atual pode ser comparado ao jardim de
infância, onde estudam aquelas crianças que ainda não aprenderam nada. No
estágio seguinte o planeta será uma escola de ensino fundamental, pois
entende-se que a maioria das crianças já está apta a um aprendizado mais
qualificado. Todavia, há os repetentes que terão de ser transferidos para outra
escola com características de jardim de infância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Neste
contexto está sendo oferecido a muitos espíritos a chance de reencarnar, como
quem faz uma segunda prova para completar a nota que falta para passar de ano.
Muitos, no entanto, precisam apenas de alguns décimos, não mais que algumas
semanas no ventre da mãe ou alguns meses por aqui. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em
contrapartida, informa o caboclo de Xangô, aqueles que vingarem, como já ocorre
há alguns anos, já são espíritos mais evoluídos que serão responsáveis por conduzir
o planeta ao seu novo estágio. Atentem, pois, às crianças que têm nascido nos
últimos anos e quão diferentes elas se mostram se comparadas com as gerações
anteriores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A
recomendação que ouvimos do caboclo para o próximo ano falava ainda na
importância da gratidão, especialmente em relação aos nossos tropeços.
Costumamos ser gratos pelas coisas que julgamos positivas, mas é preciso sermos
gratos também por aquilo que entendemos como negativo em nossas vidas. As
pedras em nosso caminho são lições que precisamos aprender, e mesmo quando algo
parece ter dado errado, muitas vezes fomos ajudados para que o prejuízo fosse o
menor possível diante das possibilidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Para os
irmãos de fé que pretendam oferendar os Orixás regentes do ano, segue a mesa
para a virada:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Champanhe
Brut: Oxalá novo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Vinho branco
seco: Oxalá velho;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Soda
limonada: Iemanjá;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Flores
brancas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Abra as
garrafas e sirva um copo/taça para cada um. Deixe servido por 7 dias e despache
na natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A todos: que
2016 lhes traga aquilo que necessitam para tornarem-se seres humanos melhores. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-83389619800721571932015-12-23T23:29:00.001-03:002015-12-23T23:32:38.170-03:00Natal dos covardes + O Julgamento de Jesus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilq2fcfqeKmXtIpSzWrfbEML-fMPJJnYlrFhyphenhyphenuwv1ko1t23AloeO9CM0UZTNKpWsW-NFt_ielm671JwWbJHxHR8-5zxUyr-9DzypRuspqYq6Mh23YEUpNXGTXgES0j77SpaWmtwUwFtDY/s1600/natal-dos-covardes.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="484" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilq2fcfqeKmXtIpSzWrfbEML-fMPJJnYlrFhyphenhyphenuwv1ko1t23AloeO9CM0UZTNKpWsW-NFt_ielm671JwWbJHxHR8-5zxUyr-9DzypRuspqYq6Mh23YEUpNXGTXgES0j77SpaWmtwUwFtDY/s640/natal-dos-covardes.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O que diriam
os pregadores da intolerância, os obreiros do justiçamento, os apóstolos do
olho por olho dente por dente sobre um homem que manifestou seu amor por um
ladrão condenado e lhe prometeu o paraíso? Brandiriam o velho sermonário:
bandido bom é bandido morto?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Na próxima
quinta-feira, quase todos os brasileiros, inclusive os cônscios moralistas da
violência que amarram adolescentes em postes para linchá-los, se reunirão com
suas famílias para celebrar mais uma vez o nascimento desse homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sujeito,
aliás, que respondeu à provocação: está com pena? Então, leva para casa! Pois,
é. Jesus Cristo prometeu levar o ladrão para casa. "Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no Paraíso", diz o evangelho de Lucas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus optou
pelos oprimidos e renegados, pelos miseráveis, leprosos, prostitutas, bandidos.
Solidarizou-se com o refugo da sociedade em que viveu, contestou a ordem que os
excluiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Cristo
bíblico foi um dos primeiros e mais inspiradores defensores dos direitos
humanos e morreu por isso. Foi perseguido, supliciado e executado pelo Império
Romano para servir de exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Assim como
servem de exemplo os jovens que são espancados e crucificados em postes, na
ilusão de que a violência se resolve com violência. Conhecemos a mensagem
cristã, mas preferimos a prática romana. Somos os algozes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Questiono-me
sobre o que seria dele em nossa Jerusalém de justiceiros. Não sei se
sobreviveria. É perigoso defender a tolerância, o amor ao próximo e o perdão
quando o ódio é tão banal. Como escreveu Guimarães Rosa: "quando vier, que
venha armado".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não é
difícil imaginar por onde ele andaria. Sem dúvida, não estaria com os fariseus
que conclamam a violência e fazem negócios, inclusive políticos, em seu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Caminharia
pelos presídios, centros de amnésia da nossa desumanidade, onde entulhamos
aqueles que descartamos e queremos esquecer, os leprosos do século 21. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Impediria que homossexuais fossem apedrejados, mulheres violentadas e jovens
negros linchados em praça pública. Estaria com os favelados, sertanejos, sem
tetos e sem terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por ironia,
no próximo Natal, aqueles que defendem a redução da maioridade penal, pregam o
endurecimento do sistema prisional, sonham com a pena de morte e fingem não ver
os crimes praticados pelo Estado contra os pobres receberão um condenado em
suas casas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Diante da
mesa farta, espero que as ideias e a história desse homem sirvam, pelo menos,
como uma provocação à reflexão. Paulo Freire dizia que amar é um ato de
coragem. Deixemos então o ódio para os covardes. Feliz Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Marcelo
Freixo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.6667px; line-height: 19.9733px;">_________________________________________________________</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.6667px; line-height: 19.9733px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Leitura complementar para reflexão natalina: O Julgamento
de Jesus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">[Aspectos
Jurídicos de]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Há tanto
misticismo e confusão acerca da crucificação e ressurreição que acabamos
perdendo de vista o fato de que Jesus de Nazaré foi julgado como homem diante
de uma corte de homens sob as leis dos homens, condenado e executado como
homem, e que como drama, o julgamento de Jesus supera quaisquer dos grandes
julgamentos da história da justiça humana.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Abordarei esse
assunto como advogado, não como teólogo. Recomendo a pesquisa dos aspectos
teológicos dos eventos por conta de cada um. Creio que ter o ponto de vista de
um advogado sobre os processos da lei que culminaram na morte de Jesus na cruz
cruel do Calvário pode levar a uma melhor compreensão espiritual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">De início eu
quero enfatizar que não considero que uma raça inteira de pessoas (os Judeus)
tenha causado a morte de Jesus. E também não creio que nenhum Cristão
inteligente pensaria isto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Minha
opinião é que apenas uns poucos homens poderosos em Israel - principalmente os
sacerdotes superiores daquela nação - foram os responsáveis pela injustiça que
ocorreu. Para entender quão grande foi essa injustiça, vamos examinar a lei
Judaica como ela existia na época... um verdadeiro e magnífico sistema de
justiça criminal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sob as
provisões da lei Judaica não poderia haver condenação por um crime capital
baseado no testemunho de menos que duas pessoas. Uma testemunha era considerada
a mesma coisa que nenhuma testemunha. Se houvessem apenas duas testemunhas,
ambas teriam que concordar em todos os particulares até os mínimos detalhes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sob a lei
rabínica, o acusado tinha o direito de ter um defensor (o precursor da garantia
de ter um advogado em processos criminais que é definido pela Sexta Emenda da
Constituição dos Estados Unidos). Se o acusado não pudesse pagar pela defesa,
um defensor seria escolhido para ele. Alguém poderia pensar no caso Gideon
versus Wainwright, que deu origem ao sistema de defensores públicos como uma
inovação. Mas na realidade essa era a prática das cortes desde há 2000 anos
atrás !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sob a lei
Mosaica, um acusado não poderia ser obrigado a testemunhar contra si mesmo.
Esse era o espírito da Quinta Emenda: "Ninguém deve ser obrigado a servir
de testemunha contra si próprio em nenhum caso criminal." Eis o conceito
de "apêlo à Quinta Emenda", que fez parte da justiça criminal desde
os tempos de Moisés !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Uma
confissão voluntária não era suficiente para a condenação sob a lei Judaica. O
ônus da prova ainda era do Estado, que tinha que provar que a confissão, se
houvesse sido feita, teria sido feita livremente, de forma voluntária e de
plena consciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Hoje em dia,
os policiais norte-americanos são obrigados a ler os "direitos
Miranda" ("Você tem o direito de ficar calado. Tudo o que disser
poderá ser usado contra você.", etc ...) para os acusados de forma que a
Corte possa determinar que uma confissão seja feita livremente, voluntariamente
e conscientemente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Se uma
confissão é feita depois que a lei Miranda foi ouvida e compreendida, a
confissão pode ser admitida. Mas não era assim nos tempos de Jesus. A lei
Judaica não admitia confissão, sob a crença de que o Estado jamais poderia se
basear no que uma pessoa disse de sua própria boca para condená-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Uma
evidência circunstancial é aquela que não está diretamente ligada ao crime, mas
sim relacionada à outras evidências, que juntas, servem para que se deduza como
um crime foi realizado. Em um julgamento, as impressões digitais da pessoa
(evidência circunstancial) servem para deduzir que o acusado esteve em tal
local e tocou em tal objeto, mesmo que ninguém tenha visto o acusado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">No caso em
que uma testemunha diz "ouvi um tiro e, quando cheguei à cena segundos
depois, vi o acusado com uma arma na mão", essa evidência é
circunstancial. O problema é que o acusado pode ter disparado um tiro contra o
agressor que fugiu após o crime ou o acusado pode ter sido apenas alguém que
pegou a arma depois que o agressor a jogou no chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pois bem, as
evidências circunstanciais também não eram admitidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Hoje em dia,
raramente se vê um caso nas cortes onde as evidências circunstanciais não sejam
usadas. Atualmente, em muitos casos as únicas evidências existentes são
totalmente circunstanciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
depoimentos do tipo "ouvi fulano falar isso" (o "ouvir
dizer") também não eram admitidos na época. Ainda temos essa regra contra
admitir depoimentos de testemunhas que não estão no tribunal e que não podem
ser examinadas pessoalmente, mas as exceções à essa regra têm demolido as
proteções originais aos acusados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A regra
"inocente até prova em contrário" que nossas leis reconhecem hoje
(isto é, um acusado é presumido inocente até que sua culpa tenha sido
estabelecida por evidências e pela eliminação de qualquer dúvida razoável)
também vem da lei Judaica e essa era a regra quando Jesus foi injustamente
crucificado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O acusado de
um crime capital só podia ser julgado durante o dia e em público. Esse era o
precursor da garantia constitucional de um julgamento em público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Nenhuma
evidência poderia ser apresentada se o acusado não estivesse presente. Isso deu
origem ao atual direito que os acusados têm de estarem face a face com as testemunhas
depondo contra eles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">As
testemunhas não tinham que jurar. O mandamento "Não dirás falso testemunho
contra o teu próximo" era considerado suficiente para deter o perjúrio.
Mentir na corte era perjúrio - sob juramento formal ou não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E mais
ainda, havia dois desestímulos adicionais ao perjúrio: (1) qualquer testemunha
em um caso de crime capital que desse falso testemunho recebia a pena de morte:
e (2) se o acusado de um crime capital fosse condenado, as testemunhas eram
obrigadas a assistir à execução. Sob essa provisão da lei, as testemunhas
geralmente escolhiam suas palavras cuidadosamente e só davam testemunho com
grande cuidado !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Grande
Sinédrio, a Suprema Corte Judaica, era a única corte com jurisdição sobre
crimes puníveis com a morte. A criação do Sinédrio é atribuída à Moisés. Foi
uma corte de 70 membros composta de um Sumo Sacerdote como juiz principal, uma
Câmara Religiosa de 23 sacerdotes,uma Câmara Legal de 23 escribas, e uma Câmara
Popular de 23 anciãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Era a essa
corte a que Jesus se referia quando disse que devia ir a Jerusalém e sofrer nas
mãos dos anciãos, sacerdotes e escribas. Ele sabia que pela decisão deles ele
seria morto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Extremo
cuidado era usado para selecionar os juízes dessa grande corte. Cada um devia
ter pelo menos 40 anos de idade com experiência em pelo menos 3 cargos de
dignidade gradativamente maior. Cada um tinha que ser uma pessoa de integridade
incontestável e tido em alta estima por seus conterrâneos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Membros do
Sinédrio atuavam como juízes e jurados. Eles não tinham um júri separado.
Qualquer membro com interesses ou conhecimento pessoal das partes era requerido
que se retirasse do julgamento. A Corte tinha que decidir a questão da culpa ou
inocência apenas com evidências apresentadas no tribunal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Sinédrio
era encarregado sob a lei rabínica de proteger e defender o acusado. Nenhum
membro da corte poderia atuar inteiramente como acusador ou promotor. A lei requeria
que a corte desse aos acusados o "benefício da dúvida" e para ajudar
o acusado a estabelecer sua inocência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
procedimentos de julgamento eram similares aos nossos. Seguindo-se à audiência
preliminar, um sumário das evidências era dado por um dos juízes. Os
espectadores eram então removidos do tribunal e os juízes votavam. Uma maioria
era suficiente para condenar ou absolver. Se uma maioria votasse pela
absolvição, o julgamento terminava e o condenado recebia a liberdade total. Se
uma maioria votasse pela condenação, então um procedimento diferente era
seguido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Nenhum
anúncio de veredicto poderia ser feito nesse dia. A corte teria que adiar por
um dia inteiro. Os juízes recebiam permissão para voltarem às suas casas mas
não poderiam ocupar suas mentes em quaisquer atividades sociais ou de negócios.
Eles tinham que devotar seu tempo inteiro para a consideração e reconsideração
solene das evidências e retornar no dia seguinte para votar de novo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Nesse
segundo dia, qualquer juiz que houvesse votado pela absolvição não poderia
mudar seu voto, mas qualquer juiz que, na primeira votação, houvesse julgado o
acusado como "culpado" poderia mudar seu voto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Durante esse
tempo, o acusado ainda era presumido inocente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Uma outra
provisão peculiar da lei Judaica era de grande importância, porque um veredicto
unânime de culpa resultava na absolvição do acusado! Isso derivava do dever que
a corte tinha de proteger e defender o acusado. A lei Mosaica estabelecia que
desde que algum membro da corte tinha que fazer a defesa do acusado, um
veredicto unânime de culpa indicava que ninguém teria feito essa defesa, que
poderia ter havido uma conspiração contra o acusado, e que ele não teria tido
um amigo ou defensor. Tal veredicto unânime era inválido e tinha o efeito de uma
absolvição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Israel não
era uma democracia com Igreja e Estado separados, mas uma teocracia com Igreja
e Estado entrelaçados como uma coisa só. Muitos acreditam que os altos
sacerdotes ordenaram a prisão e julgamento ilegal de Jesus, que eles foram quem
subornaram Judas, que eles sozinhos é que se sentiram ameaçados pelos
ensinamentos de Jesus em público, e que eles sozinhos é que buscaram a morte de
Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A prisão foi
ilegal porque ela veio de noite, em violação à lei. Ela foi efetuada através
das atividades do conspirador Judas Iscariotes em violação à lei rabínica. Ela
não foi resultado de um mandado legal, novamente em violação ao código Mosaico.
Os guardas romanos que prenderam Jesus no Jardim de Gethsemane e o trouxeram ao
tribunal do Sumo Sacerdote não tinham uma ordem de prisão legal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O julgamento
noturno é uma evidência adicional de conspiração contra Jesus por esses
sacerdotes cuja hipocrisia o Carpinteiro denunciava publicamente. Sob a lei do
Sinédrio, o primeiro passo deveria ter sido a audiência prévia com a leitura
das acusações para o réu em uma corte aberta. O registro (incluindo os escritos
de Mateus, Marcos, Lucas, João, Josephus, Philo e os Manuscritos do Mar Morto)
não menciona nenhum audiência prévia. E eu assumo que Mateus, Marcos, Lucas e
João são testemunhas com credibilidade. Nós podemos crer em seus testemunhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O registro
diz que a corte procurou testemunhos falsos contra Jesus para justificar
condená-lo à morte, mas da primeira tentativa não conseguiram, apesar dos
vários testemunhos falsos que surgiram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Houve
perjúrios entre eles, mas ninguém estava disposto a arriscar a terrível
conseqüência de mentir contra um homem acusado de crime capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Mas
finalmente surgiram duas falsas testemunhas, e nos disseram Mateus e Marcos que
ambos os testemunhos não concordam entre si. A primeira testemunhou para
acusação de blasfêmia dizendo que Jesus havia dito "Eu sou capaz de
destruir o Templo." A segunda testemunhou que Jesus havia dito "Eu
vou destruir esse Templo."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não houve
outras testemunhas além dessas duas, e elas não concordavam entre si. Jesus
deveria ser absolvido ainda antes de ser questionado em sua defesa... e
certamente sem ser obrigado a testemunhar contra si próprio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Porém, o
sumo sacerdote Caifás invocou Jesus para que se defendesse (contrariando a
lei). "E, levantando-se, o sumo sacerdote no sinédrio perguntou a Jesus,
dizendo:Nada respondes? Que testificam
ti?" Jesus não respondeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em vez de
proteger e defender o acusado como requerido pela lei deles, o próprio sumo
sacerdote se tornou o acusador, em franca violação das regras do julgamento.
"Conjuro-te pelo Deus vivo", ele gritou, "que nos digas se tu és
o Cristo, o Filho de Deus !"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Agora,
coloquemo-nos na posição de um carpinteiro humilde diante dos homens mais
poderosos do país, no maior tribunal da nação. É difícil imaginar quão grande
foi a coerção e a pressão !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Embora Jesus
pudesse continuar em silêncio, ele decidiu falar. "Se vo-lo disser, não o
crereis, e também, se vos perguntar, não me respondereis."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
sacerdotes novamente perguntaram "És tu o Filho de Deus ?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A resposta
de Jesus foi apenas "Vós dizeis que eu sou."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Caifás então
anunciou à Corte "De que mais testemunho necessitamos? pois nós mesmos o ouvimos
da sua boca."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O resto dos
homens daquela corte terrível, ouvindo essas palavras ditas pelo seu sumo
sacerdote, ilegalmente confirmaram seu julgamento gritando "É réu de morte
!"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A primeira
audiência diante do Sinédrio foi concluída por volta das três da manhã. A Corte
só adiou o julgamento até o nascer do sol, embora a lei exigisse que cada um
deles deliberasse a sós por um dia inteiro antes da segunda audiência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eles
retornaram apenas algumas horas depois, ao amanhecer. Lucas nos conta "E
logo que foi dia, ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos
sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu concílio." Essa sessão foi
superficial. Nenhuma testemunha foi invocada. Novamente a lei foi violada ao se
exigir que Jesus respondesse à questão repetida "És tu oFilho de Deus
?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E novamente
Jesus respondeu "Tu o disseste", e então acrescentou "Digo-vos,
porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e
vindo sobre as nuvens do céu."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Diante
disso, a corte gritou "Para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que
bem ouvistes agora a sua blasfêmia."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A votação
foi feita, os votos dos juízes foram contados, e Marcos nos conta "TODOS o
consideraram culpado de morte." A importância disso reside naquela
provisão peculiar da lei Judaica que requeria a absolvição se houvesse
veredicto unânime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sob a lei
Judaica, a morte por apedrejamento era a sentença apropriada para uma ofensa
capital. O povo Judeu não crucificava e esse método de executar a pena de morte
era de origem Grega ou Romana. Os Judeus executavam os condenados por
apedrejamento, decapitação ou estrangulamento de acordo com a natureza do
crime. Para a blasfêmia era prescrita a morte por apedrejamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">No entanto,
o exército Romano que ocupava Jerusalém na época era o único com poder de
anunciar e executar sentenças de morte. O Sinédrio tinha apenas autoridade para
levantar a acusação perante um magistrado Romano ou governador militar, o qual
tinha o dever de rever o processo inteiro em um julgamento separado tendo poder
para decidir. Portanto, "logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes,
com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando
Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Normalmente
se diz que o reino de Judah nos deu a religião e a Grécia nos deu as artes, mas
Roma nos deu as leis. O sistema judicial Romano era incomparável em matéria de
jurisprudência, mas Pilatos não seguiu o sistema Romano. Ele não exerceu julgamento
independente de acordo com a lei mas cedeu às pressões políticas dos sacerdotes
Judeus, violando assim a própria lei que ele estava encarregado de fazer
cumprir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sua história
é um exemplo de como os juízes devem ser sempre livres de pressões políticas,
livres para decidir os casos baseando-se apenas na lei e nas evidências. Como
Procurador Imperial na Jerusalém ocupada pelos Romanos da época, Pilatos tinha
o dever legal de rever todas as evidências e procedimentos nos casos capitais
trazidos até ele pelos líderes Judeus. Ele foi um bom juiz (até que a segurança
de seu cargo foi ameaçada pela política).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
sacerdotes levaram Jesus para a entrada do palácio de Pilatos (Eles não
poderiam entrar porque se tornariam impuros, sendo uma época de Páscoa.)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos foi
até eles dizendo "Que ACUSAÇÃO trazeis contra este homem?".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Essa
pergunta é importante porque demonstra a intenção de Pilatos em levar o caso
como um julgamento à parte desde o início, começando a julgar a própria
acusação. Ele não perguntou "Vocês condenaram esse homem de quê?",
mas em vez disso perguntou quais eram as acusações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
sacerdotes sabiam a importância da pergunta de Pilatos, então eles responderam
indiretamente "Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos." Em
outras palavras, Pilatos perguntou "qual a acusação contra este homem
?" e os sacerdotes responderam "se ele não fosse culpado não estaria
aqui !"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
percebeu essa tentativa de limitar sua jurisdição e induzi-la a agir de acordo
com a vontade deles. Isso o irritou e ele revidou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"Levai-o
vós, e julgai-o segundo a vossa lei !" Os sacerdotes foram então forçados
a admitir "A nós não nos é lícito matar pessoa alguma."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Tentemos
entender o dilema desses sacerdotes em violação às leis. Se eles apresentassem
Jesus como um homem condenado por blasfêmia com o depoimento de apenas duas
testemunhas que não concordaram entre si, Pilatos reverteria o veredicto. Se
eles apresentassem Jesus como alguém condenado por sua própria confissão,
Pilatos também dispensaria o veredicto. E, é claro, se eles informassem que
Jesus havia sido condenado por votação unânime, Pilatos entraria com um
veredicto de absolvição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Então, os
maliciosos sacerdotes apresentaram Jesus a Pilatos sob uma nova acusação que
eles inventaram naquele momento: traição contra César. "Havemos achado
este, pervertendo a nossa nação", disseram eles,"proibindo dar o
tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
chamou Jesus para dentro do palácio e o perguntou em privado "Tu és o rei
dos Judeus?" E Jesus perguntou a Pilatos para saber a origem da nova
acusação:"Tu dizes isso de ti mesmo, ou to disseram outros de mim ?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
replicou "a tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a
mim", explicando com isso de onde havia sido originada aquela acusação de
traição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Era uma
coisa plausível que um Judeu acusasse um Romano de traição ou que um Romano
acusasse um Judeu, mas naquele momento eram os Judeus mais proeminentes da
nação acusando um de seus conterrâneos de crime de traição contra Roma !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus disse
a Pilatos "O meu reino não é deste mundo."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E Pilatos
insistiu "Logo tu és rei ?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus
respondeu "Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao
mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a
minha voz."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
então fez a famosa pergunta "Que é a verdade ?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus não
deu resposta alguma senão a presença silenciosa de Si, o cordeiro levado ao
sacrifício por mentirosos, de forma que Pilatos saiu para onde os sacerdotes
estavam e, de acordo com João, pronunciou sua absolvição enfática do
carpinteiro Nazareno. Ele disse a eles "Não acho nele crime algum !"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Até então,
Pilatos havia seguido a lei à risca. A lei era boa. A lei teria libertado Jesus
mas pela persistência desses maldosos sacerdotes que não se importavam em nada
com as leis pelas quais eles mesmos governavam a terra e seus habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Era
intolerável para esses inimigos da verdade que seu complô assassino fosse
frustrado dessa maneira. Os sacerdotes soltaram rugidos de indignação
"Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia
até aqui."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Essa
acusação era a de sedição (revolta, motim, crime contra o Estado), que era
menos odiosa que a traição. Ela exigia a prova de uma motivação corrupta para a
condenação, mas ainda nenhum motivo maldoso se pode provar que existira em
Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
ignorou essa acusação, mas com a referência à Galiléia, ele encontrou uma
oportunidade de escapar do que o esperava. Herodes, o Tetrarca da Galiléia,
estava em Jerusalém para a Páscoa. Pilatos viu nisso uma chance de transferir a
responsabilidade para Herodes, que tinha jurisdição para julgar acusações de
sedição. Jesus era Galileu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
sacerdotes aprovaram essa ação porque eles pensavam que Herodes faria o que
eles quisessem, para ganhar seus favores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus foi
arrastado até o palácio de Herodes, onde as acusações de traição e sedição
foram reiteradas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Herodes,
contudo, não se impressionou. Ele havia ouvido a respeito dos ensinamentos de
Jesus e o questionou, mas quando Jesus se recusou a responder (um direito de
todo acusado), Herodes colocou nele uma túnica branca e o mandou de volta a
Pilatos sem dar uma decisão. Se esse procedimento irregular tivesse qualquer
status legal, ele levaria a uma nova absolvição. Pilatos concordou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Lucas nos
conta que, quando os sacerdotes trouxeram Jesus de volta do palácio de Herodes,
Pilatos saiu de encontro a eles e disse "Haveis-me apresentado este homem
como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma
culpa, das de que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele
vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei
pois, e soltá-lo-ei."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Notemos que
Pilatos naquele momento cometeu um erro. Ele declarou "Esse homem é
inocente. Herodes o julgou inocente e eu o julguei inocente. Eu vou, portanto,
castigá-lo e soltá-lo !" Mas que autoridade legal tinha Pilatos para
castigar um homem inocente? Por que ele fez isso ?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Apesar de
contrária à lei Romana, eu creio que Pilatos fez isso na esperança de que o
castigo deixaria os sacerdotes satisfeitos de modo que eles cessariam suas exigências
de morte. Assim, Pilatos ordenou de
Jesus, não com uma punição branda, mas com o açoitamento até quase matar, com
tiras de couro embutidas com pedaços de chumbo !<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A imposição
desse açoitamento ilegal foi, em si, um impedimento para punições ainda piores.
Qualquer punição adicional violaria as leis tanto de Roma como de Israel, que
estabeleciam que, já tendo o acusado sido condenado e punido, ele não poderia
ser julgado novamente pelo mesmo crime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">João diz que
"desde então Pilatos procurava soltá-lo", mas Jesus foi levado ao
quartel dos soldados e despido de sua túnica branca que havia sido dada por
Herodes, foi coberto com uma capa púrpura, coroado com uma guirlanda de
espinhos, dado uma cana como cetro, e levado para ser confrontado pelos irados
sacerdotes novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
anunciou "Eis aqui o homem."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
sacerdotes responderam "Crucifica-o!" Tudo isso por ter Jesus
desafiado a autoridade daqueles homens que estavam dispostos a violar as leis
para causar sua morte, homens que por esta razão corromperam sua própria
autoridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
então disse "Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho
nele." Ali estava um juiz de leis dizendo "este homem é inocente, mas
vocês podem matá-lo se o quiserem."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É claro que
isso não satisfez os sacerdotes. Eles não ousariam crucificar Jesus sem uma
aprovação inequívoca de uma autoridade Romana, porque fazer isso os sujeitaria
a uma represália, possivelmente até a morte, nas mãos dos Romanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"Nós
temos uma lei", eles insistiram, "e, segundo a nossa lei, ele deve
morrer porque se fez Filho de Deus." E ao dizer isso, eles revelaram a
Pilatos que sua verdadeira queixa contra Jesus era, na verdade, a acusação de
blasfêmia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos, que
não havia ouvido ainda essa acusação, mais uma vez levou Jesus à parte e
perguntou "Donde és tu?" Essa era a equivalente às nossas modernas
perguntas "De onde você vem? Qual é a sua intenção?" Pilatos queria
saber o que Jesus poderia ter feito para enraivecer tanto os sacerdotes ao
ponto de violarem as leis sagradas de sua nação para condená-lo à morte
ilegalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus não
respondeu nada. Pilatos então vociferou "Não me falas a mim? não sabes tu
que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus apenas
respondeu "Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse
dado."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
novamente procurou soltar Jesus, mas os sacerdotes enraivecidos exclamaram
"Se soltas este, não és amigo do César." Essa era uma ameaça à
Pilatos. Poderia haver graves conseqüências se a mais alta corte de Israel
denunciasse Pilatos à César. Pilatos sentiu que uma interpretação errada de seu
julgamento poderia chegar aos ouvidos de César. Ele poderia ser visto como se
estivesse protegendo alguém que era considerado pelos mais influentes de seus
conterrâneos como culpado de traição. Pilatos não teve a coragem de lutar pela
justiça contra esses sacerdotes coléricos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Foi então
que a esposa de Pilatos lhe enviou uma mensagem: "Não entres na questão
desse justo."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Seu apelo
levou Pilatos a tentar um último esforço para salvar Jesus sem arriscar seu
cargo. Era costume durante a Páscoa de libertar um prisioneiro escolhido pelo
povo. Pelo voto popular, as pessoas poderiam conceder anistia a qualquer um
sentenciado à morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eu vejo esse
como um dos mais dramáticos momentos de toda a História, mas muito do drama
passou despercebido pelos autores e dramaturgos, e uma lamentável confusão
resultou em 2000 anos de animosidade desnecessária entre Cristãos e Judeus.
Foram os sacerdotes Judeus que buscaram a morte de Jesus, não o povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O nome
Barrabás em Hebraico significa filho de Abás. Pedro era referido por Mateus
como "Pedro bar Jonas", isto é, Pedro filho de Jonas. Bar Mitzvah é
traduzido literalmente como Filho da Lei. O nome de Barrabás também era
Jesus:Jesus Barrabás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A pergunta
de Pilatos aos sacerdotes foi "Qual quereis que vos solte? [Jesus]
Barrabás, ou Jesus chamado Cristo ?"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eles
clamaram, é claro, pela libertação de Barrabás, o notório ladrão e assassino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"Que
farei então de Jesus, chamado Cristo ?", perguntou Pilatos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eles
gritaram "Seja crucificado!"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"Hei de
crucificar o vosso rei?", perguntou Pilatos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E aqueles
sacerdotes (que odiavam César como só os povos conquistados podiam odiar)
disseram a Pilatos "Não temos rei senão o César !"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
enfraqueceu diante daquela ferocidade implacável e entregou Jesus para que o
crucificassem. Ele tomou uma bacia de água diante dele, lavou suas mãos nela e
anunciou "Estou inocente do sangue deste justo: considerai isso."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pilatos
mandou gravar na cruz "Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Caifás e os
outros sacerdotes foram a Pilatos e pediram "Não escrevas 'Rei dos
Judeus', mas que ele disse 'Sou Rei dos Judeus'." E Pilatos respondeu
"O que escrevi, escrevi."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus foi
julgado desde antes de sua audiência. Ele foi acusado de três crimes separados.
Os sacerdotes do Sinédrio o condenaram ilegalmente por blasfêmia. Pilatos se
recusou a reconhecer esse procedimento inicial. Pilatos, por duas vezes,
absolveu Jesus da acusação de traição. Ele foi acusado de sedição diante de
Pilatos e Herodes mas foi absolvido por ambos. E ainda assim, Jesus foi
executado porque pretensamente se assumiu que ele havia sido considerado
culpado de traição. Ameaçado com a possível perda de seu cargo, Pilatos
escolheu crucificar Jesus como a maneira mais fácil de calar os coléricos
sacerdotes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Antes das
doze horas daquele mesmo dia, Jesus foi crucificado em violação às leis de
Israel e Roma, fechando o mais tenebroso capítulo da história da administração
judicial e invocando o supremo chamado que o mundo jamais ouvira para que
humanos obrassem pela justiça. Dois dos sistemas de leis mais esclarecidos que
existiram foram prostituídos para destruir o homem mais inocente que já passou
pela face da Terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Essa
história nunca vai morrer, porque de sua verdade sempre nasce a esperança de
toda a humanidade. Mais do que qualquer outro episódio na história do mundo, o julgamento
de Jesus clama a todos os homens e mulheres de boa vontade para que trabalhem
por um sistema de governo humano pelo qual possamos viver juntos em paz e
segurança sob um Estado de Direito administrado com reverência pela Verdade e
pelo Amor Caridoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Hon. Harry
Fogle<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Editado por
Frederick Graves, JD<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">(tradutor
para português: anônimo)</span><o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-79528294247191254452015-10-06T07:10:00.000-03:002015-10-06T07:10:24.033-03:00Diga-me com quem andas... Lei da Atração<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkNoExeZlYwv2KfMmFLy5L6K_Z7n5tIr4H2pq9Swfu2HsoX8NquX2MWNRTTkqG64PsniqLMUerzuJ9W1wpKMOYGcwfcWZAkSu6knLgKHO1rsSK_2_DoG0JTqXpBYsic_YwMHSQK9MS2RY/s1600/obsessoralcool.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkNoExeZlYwv2KfMmFLy5L6K_Z7n5tIr4H2pq9Swfu2HsoX8NquX2MWNRTTkqG64PsniqLMUerzuJ9W1wpKMOYGcwfcWZAkSu6knLgKHO1rsSK_2_DoG0JTqXpBYsic_YwMHSQK9MS2RY/s640/obsessoralcool.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">No universo
espírita lida-se com um fenômeno chamado ‘obsessão’. Trata-se da influência de
um espírito sobre outro causando-lhe algum tipo de prejuízo. É muito parecido
às relações parasitárias que aprendemos no primário e ocorre em igual variedade
no tipo e na forma que estas relações se estabelecem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sem nenhuma dúvida,
os dois tipos de obsessão mais comuns são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Obsessão Cármica:
espíritos que no passado foram ou sentiram-se prejudicados por outro e que
agora o perseguem em busca de vingança;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Obsessão
por afinidade: espíritos em desequilíbrio que encontram são magneticamente atraídos
por/para um hospedeiro com desequilíbrios afins.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em
diferentes níveis, seria correto afirmar que todos os seres humanos encarnados
são afetados por estes dois tipos de obsessores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em terreiros
de Umbanda e centros espíritas existem atividades em que estes obsessores são
incorporados pelos médiuns para que, através de diversas e diferentes técnicas,
sejam afastados de seus hospedeiros e, na medida do possível, deem continuidade
ao seu processo evolutivo avançando para algum estágio posterior. Porém, o mais
normal é que sejam apenas afastados, separados hóspede e hospedeiro, por
entender-se que o ‘hóspede’ causa ou intensifica um desequilíbrio [que pode ser
de diferentes tipos] natural de seu hospedeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Assim,
alguém com tendência a abusar do álcool, por exemplo, atrairá espíritos com a
mesma tendência que lhe reforçarão esta tendência. O primeiro passo, caso esta
pessoa esteja decidida a mudar de hábitos, é afastar esses espíritos. Porém,
caso esta pessoa não consiga mudar seus hábitos, desejos e pensamentos, da
mesma maneira que estes espíritos afins foram atraídos para dentro de seu campo
vibratório, outros, com as mesmas afinidades, se aproximarão de maneira
involuntária. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Lei da
Atração, responsável por produzir este fenômeno, atua magneticamente, como um
imã. No entanto, enquanto nos imãs os polos semelhantes se repelem e os opostos
complementares são atraídos um para o outro, a Lei da Atração opera de maneira
inversa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Assim, não
estando ninguém imune a esta lei, a única maneira de romper em definitivo com o
ciclo é o ‘hospedeiro’ transformar seus hábitos e maneiras de sentir e pensar.
No espiritismo chama-se este processo de Reforma Íntima. À medida que a
afinidade se atenua, igualmente diminui a atração magnética entre ambos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em alguns
terreiros de Umbanda observa-se uma prática que talvez nos ajude a compreender
a frase “diga-me com quem andas e te direi quem és”: nas sessões de desobsessão
[quando os médiuns incorporam os espíritos obsessores dos pacientes para
posteriormente afasta-los] evita-se, na medida do possível, que os médiuns
atendam pessoas de seu círculo de amizades e parentes. Quando o médium
incorpora um obsessor que foi atraído para o hospedeiro por conta de suas
afinidades com este, será capaz [o médium] de identificar o tipo de
desequilíbrio afim entre hóspede e hospedeiro. Por dedução, saberá o médium, ao
observar quem ‘anda com o paciente’, quem ‘é’ o paciente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Trocando em
miúdos: diga-me quem são seus obsessores e te direi que tipo de desequilíbrios possuis. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-88257520102860414352015-10-05T07:56:00.001-03:002015-10-05T07:56:10.790-03:00Ceticismo é diferente de materialismo <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Bom dia! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Como diria o
Google, estou com sorte! Já no primeiro post matinal me deparei com uma lição
sem precedentes no Facebook, ilustrada em detalhes, sobre a humanidade em uma de suas muitas
formas: a crença disfarçada de ceticismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O post
mostrava duas fotos de uma experiência caseira, porém parte de um experimento
científico válido, fundamentado em fatos observáveis, com vasta teoria a
respeito, e comprovado em repetidos experimentos que resultam semelhantes. Segue
a descrição nas palavras do ‘cientista’ caseiro:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">[...] três
vidros iguais, com a mesma quantidade de água e arroz. Tampa amarela: não
coloquei nada, nenhuma intenção. Tampa azul: Intenção positiva. Tampa vermelha:
Intenção negativa. Os potes ficaram próximos, tendo a mesma quantidade de luz
ao longo desse tempo. Ao longo do processo percebemos que o pote vermelho
borbulhava mais que os outros. Os meninos esqueceram dos potes e hoje mostrei a
eles o que aconteceu. Tampa amarela: Começou a se desintegrar e a agua está
turva. Tampa azul: Arroz intacto e liquido claro. Tampa vermelha: Arroz
totalmente desintegrado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não pretendo
entrar no mérito do que ele pretende provar e quais suas conclusões. O que me
interessa aqui é que QUALQUER UM pode, com um pouco de boa vontade e
honestidade, realizar a experiência e comprovar se ela é verdadeira. Mas é
preciso BOA VONTADE E HONESTIDADE, afinal, a única diferença entre os 3 potes é
a intenção do cientista pesquisador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não obstante,
um sujeito – cheio de arrogância – fez um comentário sobre: “este tipo de
bobagem é que faz as pessoas acreditarem que homeopatia é medicina”. A ‘conversa’
se desenrolou por 40 comentários com destaque para dois argumentos da amiga que
compartilhou o post:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em um ela
sugere que ele realize a experiência em casa, no que este responde que já
realizou com a intenção de provar sua ineficácia. Ora, se o que está sendo
testado é a influência da intenção do cientista pesquisador sobre elementos
externos [arroz e água em um pote], qual deveria ser o resultado se a intenção deste
era provar que a intenção não influenciaria aqueles objetos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A amiga
então se prontificou a realizar a experiência e mostrar os resultados pelo Skype...
Ou seja, apelou para a confiança que seu amigo supostamente deveria ter em sua
honestidade. A partir deste ponto eu parei de ler o debate que seguiu por
outros caminhos, pois o que me interessava já estava ali.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O ceticismo
é essencial, estou convencido disso e me considero um cético, um homem de pouca
fé. No entanto, o ceticismo é flexível e necessariamente se rende diante da
comprovação de algo. Quando, mesmo após repetir uma experiência diferentes vezes
com o mesmo resultado, aquilo que ela comprova segue desacreditado por alguém,
não se trata de ceticismo, mas de crença oposta. O sujeito que nega a evidência
de que a intenção humana pode alterar as propriedades daqueles potes de água e
arroz não é cético, mas um crente do materialismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Eu convivo
com paradoxo semelhante: sou médium. É parte do meu cotidiano incorporar
espíritos que falam e agem através de mim. Diante do ceticismo de alguns eu
convido-os a conviver com o fenômeno/experiência. Diante da recusa eu invoco a
confiança em meu testemunho, como fez a amiga ao propor realizar ela mesma a
experiência e mostrar os resultados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Quando algum
amigo materialista crente e convicto me diz que não acredita na existência de
espiritos e na possibilidade de comunicação com estes ele está dizendo, ainda
que não tenha se dado conta, que eu sou um farsante e um mentiroso ou um louco
perturbado cujos sentidos não são confiáveis. Um cético que não está disposto a
realizar as experiências necessárias para comprovar sua teoria, ou que não
aceite o testemunho daqueles em que supostamente deveria confiar, não é um
cético, mas um crente dos mais radicais, diria mesmo um fundamentalista!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em tempo: a
influência do pensamento humano sobre a matéria é um dos principais tópicos da
física quântica. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-69570370949099055082015-10-04T09:13:00.001-03:002015-10-04T09:13:41.294-03:00Sobre sacerdócio, abstinência sexual e homossexualidade <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">1. Espera-se
dos sacerdotes que sejam manipuladores energéticos, que sejam capazes de movimentar
energias sutis e alterar suas propriedades, nas pessoas e nos ambientes, em
benefício destes. Para tanto é necessário possuir energia em si mesmo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">2. Das
diversas fontes de energia encontradas na natureza, a energia sexual é a única
produzida pelo ser humano e que pode ser transmutada, ampliada e/ou esvaziada
através do ato sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">3. O Tantra
é uma prática oriental cujo propósito é estabelecer a troca energética através
do entrelaçamento amoroso e do ato sexual, transmutando e ampliando a energia
em ambos. Todavia, para que ocorra efetivamente depende da capacidade
meditativa dos praticantes, de condições específicas de seus centros
energéticos chamados ‘chacras’, além de afeto real. Pode ser simples a um
oriental – que já nasce meditando e que ao longo da vida possui inúmeras
práticas de harmonização dos centros energéticos – mas é inviável para 99% ou
mais dos ocidentais que aderem às práticas meditativas depois de adultos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não há,
pois, impeditivo que sacerdotes, de quaisquer práticas, façam sexo, mas há o
entendimento de que se não são capazes de gerar, preservar e transmutar a
energia em seus corpos, dificilmente serão capazes de fazê-lo em corpos alheios
e nos ambientes, tornando-os pouco eficientes nas tarefas a que se dedicam em
seu sacerdócio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Entende-se,
portanto, que é recomendável aos sacerdotes a abstinência sexual, o que também
pode ser visto como um exercício do controle do desejo pela vontade, de
autocontrole, de submeter seu corpo à sua razão, de controle emocional, etc.
Estar no controle das circunstâncias internas é uma premissa para quem pretende
controlar as circunstâncias externas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não
obstante, caso isto não seja possível totalmente, espera-se que a prática
sexual do sacerdote seja uma prática amorosa, que contenha alto grau de afeto e
respeito mútuo, o que produz transmutação energética e minimiza o desgaste
energético. Há ainda questões técnicas sobre a posição dos chacras durante o ato
que podem ser encontradas em livros sobre Tantra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Resumindo:
espera-se que um sacerdote possua autocontrole e seja capaz de manipular
energias, a começar por sua própria energia sexual. Recomenda-se a abstinência
ou a prática do Tantra. Caso isso não seja possível, recomenda-se que esteja em
um relacionamento amoroso/afetivo. Não há, neste contexto, nenhuma diferenciação
se o relacionamento se dará entre homem e mulher, mulher e mulher ou homem e
homem, uma vez que a premissa é a existência de afeto real, e o afeto não
escolhe gênero.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-13937068186128005402014-11-15T10:21:00.001-03:002014-11-15T10:21:32.381-03:00Por quê sou Umbandista15 de novembro, dia da Umbanda<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBg94EsB3RrR6sRlLEKdhNl2F2cUJK8xRII_knNYhqTQbdx-IK6obAfhBRF8pCN3q9uTPpTjXG58cdPd-qUPezByJ66Pa7KsiBRFbCll5IAWgngJ0jacte7ogvLR_Xz4SMymMEmfvuub8/s1600/alem-da-materia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBg94EsB3RrR6sRlLEKdhNl2F2cUJK8xRII_knNYhqTQbdx-IK6obAfhBRF8pCN3q9uTPpTjXG58cdPd-qUPezByJ66Pa7KsiBRFbCll5IAWgngJ0jacte7ogvLR_Xz4SMymMEmfvuub8/s1600/alem-da-materia.png" height="236" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Pluricultural, miscigenada e sincrética como o povo do país em que foi gerada, a Umbanda surge para promover a democracia religiosa e conta, já em seu surgimento, com a participação de espíritos de diferentes matrizes e matizes, representantes de diferentes culturas, religiões, regiões, países, idiomas e níveis evolutivos. Este é, inclusive, o pretexto que utiliza o Caboclo das Sete Encruzilhadas ao anunciar a fundação de uma nova religião onde todos seriam bem-vindos e onde seria praticado "o bem sem olhar a quem".<br />
<br />
Especula-se que as primeiras manifestações daquilo que viria a se tornar - oficialmente em 1908 - a primeira religião genuinamente brasileira ocorreram a partir de 1865, simultaneamente, em médiuns de diferentes religiões e regiões do país. As diferentes religiões fundamentadas no culto aos Orixás trazidas para o Brasil juntamente com os africanos escravizados foram, em solo brasileiro, sofrendo alterações, misturando-se e confundindo-se umas com as outras na busca de uma unidade religiosa afrobrasileira. O sicretismo - necessário para a continuidade da fé nos Orixás, então proibida por lei - os aproximou do cristianismo enquanto a mediunidade os aproximou da cultura indígena e do Adjunto de Yuremá raticado por estes.<br />
<br />
Os índios, habitantes deste continente há milênios, possuiam sólida organização social e praticavam religiões fundamentadas na harmonia com a natureza e na reverência aos ancestráis. Nisto tudo, e mesmo nos aspectos sociais, encontrariam muito mais afinidades com os negros [sua cultura e religiosidade que com os europeus colonizadores. No aspecto religioso, além de divindades ligadas à natureza, havia o "transe mediúnico" comum à ambas as etnias.<br />
<br />
Se, por um lado, foram as semelhanças que aproximaram as religiões indígenas daquelas trazidas da África, foram as diferenças que proporcionaram o surgimento de uma terceira via religiosa miscigenada: Na África cultuavam-se os ancestráis mortos sem comunicação mediúnica com estes, sendo o transe mediúnico destinado à manifestação das divindades neturais [da natureza] enquanto na religiosidade ameríndia ocorria o inverso; cultuavam-se as divindades naturais em comunicação mediúnica com estes, sendo o transe mediúnico destinado à manifestação dos ancestrais.<br />
<br />
É assim que, por volta de 1865, começam a se manifestar dentro dos terreiros das religiões afrobrasileiras e dos centros espíritas os ancestrais indígenas e africanos, apresentando-se como caboclos e pretos velhos, respectivamente, e associados hierarquicamente aos Orixás [divindades naturais]. Começa a se desenhar o nascimento da Umbanda.<br />
<br />
Quando em 1908 o Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio de Moraes, anuncia em uma reunião da associação espírita carioca que irá fundar uma nova religião, em sua primeira fala ele se posiciona contra o preconceito social e racial ali praticado:<br />
<br />
"Por que repelem a presença dos citados espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens? Seria por causa de suas origens sociais e da cor?"<br />
<br />
Após um vidente ver a luz que o espírito irradiava perguntou:<br />
<br />
"Por que o irmão fala nestes termos, pretendendo que a direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? Por que fala deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome meu irmão?"<br />
<br />
Ele responde:<br />
<br />
"Se julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto em que estes pretos e índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem saber meu nome que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim."<br />
<br />
No dia seguinte, pontualmente às 20h, o Caboclo das Sete Encruzilhadas disse aos presentes na primeira "sessão de Umbanda" a ocorrer sob este nome:<br />
<br />
"Aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desencarnaram não encontram campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos da nossa terra, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A prática da caridade no sentido do amor fraterno será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo".<br />
<br />
Assim podemos compreender que a Umbanda traz em suas raízes a cultura africana, ameríndia e cristã, esta ultima ligada ao catolicismo através do sincretismo e ao espiritismo através da doutrina codificada por Alan Kardec. Entendemos ainda que se fundamenta na igualdade entre os humanos, no respeito às diferenças, na caridade e na humildade enquanto prática religiosa e não somente enquanto doutrina e recurso de retórica.<br />
<br />
Para uma religião 106 anos de existência é um tempo muito curto para sua consolidação. Se observarmos as diferentes maneiras como a Umbanda é praticada entenderemos que a Umbanda ainda não pode ser definida para além dos rpincípios que a originaram,pois ainda se encontra em fase de "construção", de experimentações, tentativas e erros, e de assimilação de suas influências originais e daquelas que vem sendo agregadas ao longo do caminho.<br />
<br />
Dentre os frequentadores [os fiéis da Umbanda] encontramos pessoas de todas as classes sociais e origens etnicas e religiosas, além de toda e qualquer orientação sexual. Não há discriminação e tampouco estas pessoas são questionadas acerca de outras práticas religiosas, podendo frequentar simultaneamente diferentes cultos.<br />
<br />
Dentre os espíritos que se manifestam na Umbanda a pluralidade cultural, religiosa e etnica também é a característica fundamental. Índios, negros, europeus, asiáticos, medio-orientais, assim como budistas, muçulmanos, cristãos, xamanistas, ciganos, além de marinheiros, boiadeiros, guerreiros, crianças, velhos, Exus e toda sorte de espíritos em condições de ajudar ou de ser ajudado.<br />
<br />
Embora exista ma hierarquia funcional na condução dos trabalhos espirituais e mesmo na administração material dos templos [chamados terreiros, choupanas, tendas, centro, etc.], se organiza horizontalmente, sem uma hierarquia vertical, onde cada templo é início e fim em si mesmo.<br />
<br />
É por conta do princípio da igualdade fundamentado no amor ao próximo e no respeito às diferenças que, acredito, a primeira religião genuinamente nascida no chamado "país do futuro" será, também, a "religiãodo futuro". E é também por isto que me declaro umbandista, praticante de uma religião em formação, onde todos são bem-vindos e chegam para somar com sus conhecimentos, cultura e habilidades.<br />
<br />
Diego Silva - 15/11/2014Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-20912362772776576512014-05-13T10:50:00.001-03:002014-05-13T10:50:27.347-03:00Para um amigo querido, no dia de Preto Velho<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="false"
DefSemiHidden="false" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="371">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 7"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 8"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Normal Indent"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="footnote text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="annotation text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="header"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="footer"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index heading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="table of figures"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="envelope address"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="envelope return"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="footnote reference"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="annotation reference"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="line number"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="page number"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="endnote reference"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="endnote text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="table of authorities"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="macro"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="toa heading"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Closing"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Signature"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text Indent"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Message Header"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Salutation"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Date"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text First Indent"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text First Indent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Note Heading"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text Indent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text Indent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Block Text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Hyperlink"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="FollowedHyperlink"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Document Map"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Plain Text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="E-mail Signature"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Top of Form"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Bottom of Form"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Normal (Web)"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Acronym"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Address"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Cite"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Code"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Definition"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Keyboard"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Preformatted"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Sample"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Typewriter"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Variable"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Normal Table"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="annotation subject"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="No List"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Outline List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Outline List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Outline List 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Simple 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Simple 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Simple 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Colorful 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Colorful 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Colorful 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 7"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 8"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 7"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 8"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table 3D effects 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table 3D effects 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table 3D effects 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Contemporary"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Elegant"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Professional"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Subtle 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Subtle 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Web 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Web 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Web 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Balloon Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Theme"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" QFormat="true"
Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" QFormat="true"
Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" QFormat="true"
Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" QFormat="true"
Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" QFormat="true"
Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" QFormat="true"
Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="41" Name="Plain Table 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="42" Name="Plain Table 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="43" Name="Plain Table 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="44" Name="Plain Table 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="45" Name="Plain Table 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="40" Name="Grid Table Light"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46" Name="Grid Table 1 Light"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51" Name="Grid Table 6 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52" Name="Grid Table 7 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46" Name="List Table 1 Light"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51" Name="List Table 6 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52" Name="List Table 7 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 6"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:8.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:107%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-language:EN-US;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWMKRBsfdAI3JIOrppjhF7OruhPD0cVqBMzSng5tFXLw5yUZEszvIlN030Gbi3bk_jh97leZX_sSkxO3gHpO7H5qo74AWCpxLKD5inf1b2Q_hvQGsC9jOtiLmwBJgmnzJrMoQTQ5grkbM/s1600/pai_maneco_de_aruanda.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWMKRBsfdAI3JIOrppjhF7OruhPD0cVqBMzSng5tFXLw5yUZEszvIlN030Gbi3bk_jh97leZX_sSkxO3gHpO7H5qo74AWCpxLKD5inf1b2Q_hvQGsC9jOtiLmwBJgmnzJrMoQTQ5grkbM/s1600/pai_maneco_de_aruanda.png" height="538" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Serenidade, Humildade e Paciência, eis a ciência do tal
Maneco. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em um tempo remoto, este negro tornou-se devoto de uma fé diferente
daquela que trazia originalmente... Eram tempos de açoites e correntes!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Felizmente, tempos idos, e embora não tenha sobrevivido,
compreende, perdoa seus algozes e preserva a fé nos Orixás e em São Benedito, o
franciscano preto e pobre que furtava alimentos ao convento para distribuir
entre os desvalidos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Talvez seja por isso o crucifixo de madeira entre as contas,
na ponta de sua guia colorida... Talvez esteja ali por algum outro motivo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em vida foi curandeiro, misturador de beberagens e
emplastros, conhecedor dos astros, farejador de rastros e astuto feiticeiro.
Mais não diz de seu passado que lhe trouxe até o presente, importa olhar pra
frente sem esquecer o aprendizado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Fé e a Evolução são seus assuntos preferidos. Recomenda a
cada filho que olhe com carinho as pedras no caminho. “Todo caminho tem pedras,
afinal, e aprender a contorna-las de acordo com a situação é o nosso
aprendizado. Se por cima ou por baixo, ou ainda pelos lados, o obstáculo ultrapassado
renova a Fé e ensina sua lição.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“O Pai educa os filhos com amor: não há de colocar
empecilhos que não possam ser superados. Se o fardo parece por demais pesado,
há que se fortalecer os ombros. O lombo fica mais forte, aguente agora o
chicote que quando passar a dor o amor vai curar as feridas. É com coragem que
se enfrenta a vida, é com Fé que se prepara a morte.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Maneco sempre me lembra que a caminhada é contínua: “a vida
vem de outra vida, e de outra e outra e outra... E entre elas também há vida!
Há de chegar o dia em que essa guia de contas unidas por um único fio será,
enfim, percebida. Pode confiar! A vida é uma só, mas dividida em muitas idas e
vindas, nas lições das lidas. Cada um renasce com sua bagagem, sua aprendizagem
e suas dívidas... Até não precisar mais da carne pra aprender, e só então
poderá ver o conjunto todo dessa vida assim tão cumprida.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Essas coisas assim, embora com outras palavras, Maneco vai
soprando em meu ouvido, e eu repito, agradecido. Lhe empresto os lábios para
que seu sopro faça-se voz. A mansidão de sua fala cala fundo em quem lhe dá
ouvidos, mas quem mais aprende é quem ensina! Quem repete a ladainha um dia
escuta a própria voz, e a dele se confunde com a minha quando ele e eu somos
nós. </div>
<div class="MsoNormal">
Pai Maneco de Aruanda é uma dádiva para quem, como eu, tem
tantas dívidas. Desconheço os caminhos deste labor que, sendo eu seu aprendiz e
mediador, faz do banquinho à sua frente uma escola onde se revezam mestres diferentes.
Tão humilde essa gente que se senta diante do velho escravo sem saber que
ensina mais que aprende. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lhe sou tão grato, meu Pai Preto, meu Pai Velho... Se mil
alfarrábios, tantos filósofos, sábios, todos os evangelhos, não fixaram em mim
o conhecimento, os momentos em que estou contigo me ensinam inolvidável lição:
É importante sim, toda leitura, mas para conhecer a verdadeira escritura é
preciso ler a Criação! É saber curvar-se humildemente e, frente à frente com um
irmão, esforçar-se para compreender o que lhe vai no coração. Para isto não há
literatura. Há que olhar os olhos com amor e respeito, há que se abrir o peito
e deixar entrar o que quer sair de qualquer jeito. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pai Maneco tem me ensinado que em todo lado há aprendizado e
se alguém foi colocado à minha frente, a troca é iminente. Se eu estiver
aberto, é certo que compreenderei e, compreender é o jeito mais sábio de
aprender. Com ele estou aprendendo a não julgar e a nunca menosprezar ninguém.
Aprender e ensinar é tudo o mesmo, é um vai-e-vem da Verdade que não pertence à
ninguém e por isso alcança a todos. Verdade que vem de antes e de depois, que
habita em cada um, que vem do aquém e do além. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muito obrigado, meu amigo! Muito obrigado, meu irmão! Que
este convívio contigo siga profícuo e que eu absorva cada lição! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diego Silva</div>
<div class="MsoNormal">
13 de maio de 2014 – Dia de Preto Velho</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-17835392345286066972013-10-16T22:55:00.003-03:002013-10-16T22:55:52.426-03:00Diabo<a href="http://www.umsabadoqualquer.com/" rel="nofollow nofollow" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px; text-decoration: none;" target="_blank" wotsearchprocessed="true">http://<wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block;"></span>www.umsabadoqualquer.com/</a><br />
<div style="background-color: white; background-image: url(chrome-extension://bhmmomiinigofkjcapegjjndpbikblnp/skin/fusion/16_16/plain/r5.png); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #333333; cursor: pointer; display: inline-block; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; height: 16px; line-height: 13.600000381469727px; margin-left: 4px; padding-top: 1px; position: relative; visibility: visible; width: 16px;" wotsearchtarget="umsabadoqualquer.com">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGC5XGYwo56k6JWS4O3phoQtai1J9cKvLrVV27v6MbnvCSgDharVacyY3rxw2ysNNSr2JTiTIbe6G-ZfXzxc-Vv5vGHVtsB23gPbHMUqHvIz9GsVfG_cN-R7whyzBkkzCvgHHCkJ2-Zio/s1600/diabo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGC5XGYwo56k6JWS4O3phoQtai1J9cKvLrVV27v6MbnvCSgDharVacyY3rxw2ysNNSr2JTiTIbe6G-ZfXzxc-Vv5vGHVtsB23gPbHMUqHvIz9GsVfG_cN-R7whyzBkkzCvgHHCkJ2-Zio/s640/diabo.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<div style="background-color: white; background-image: url(chrome-extension://bhmmomiinigofkjcapegjjndpbikblnp/skin/fusion/16_16/plain/r5.png); background-position: 100% 50%; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #333333; cursor: pointer; display: inline-block; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; height: 16px; line-height: 13.600000381469727px; margin-left: 4px; padding-top: 1px; position: relative; visibility: visible; width: 16px;" wotsearchtarget="umsabadoqualquer.com">
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-33762987976805493322013-09-27T10:02:00.000-03:002013-09-27T10:02:08.436-03:00O Papel das Crianças na Umbanda – Cosme e Damião<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxAiIDN12202uipPp634rGAjyArsIQ-pPslQVKXBxOiisIk0AXiTHaKbiejBvyMIImEfTDVyH5QDmk8Ij6DVG8j4Gr53TLoZVD0xBloqUzH-sAr0fjLmGEsb9MdjWza3xiEC2-khurfBY/s1600/cosmedamiao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxAiIDN12202uipPp634rGAjyArsIQ-pPslQVKXBxOiisIk0AXiTHaKbiejBvyMIImEfTDVyH5QDmk8Ij6DVG8j4Gr53TLoZVD0xBloqUzH-sAr0fjLmGEsb9MdjWza3xiEC2-khurfBY/s400/cosmedamiao.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">A Umbanda se mostra, desde o seu nascimento, como uma
religião fundamentalmente de ação, cuja doutrina está sendo revelada gradualmente,
ao mesmo tempo em que atualizações no “modus operandi” das diferentes tendências
dentro da Umbanda exigem novas explicações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">São três os arquétipos basilares da Umbanda: O Sábio, o
Guerreiro e o Puro, representados pelos Pretos Velhos, Caboclos e Crianças,
respectivamente. Cada um tem um papel bem definido dentro do ritual de Umbanda,
cumprindo funções complementares entre si, e é destas funções que trataremos
hoje, dia de São Cosme e São Damião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Os Pretos Velhos, em sua paciência e sabedoria, são os
responsáveis por recepcionar aqueles que chegam pela primeira vez a um terreiro
de Umbanda. Conhecedores da alma humana para muito além da psicologia terrestre,
estes velhinhos e velhinhas de fala mansa e corpo curvado emprestam seus
ouvidos aos problemas dos seus consulentes, identificando-lhes o comportamento e
introduzindo-os à doutrina umbandista. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Compete a estes espíritos realizarem os
primeiros diagnósticos e encaminharem a alteração do quadro que ali se
apresenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Conforme o diagnóstico, o consulente será encaminhado para
trabalhos realizados pelos Pretos Velhos juntamente com os Caboclos e/ou para
demandas durante a sessão de Caboclos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Os Caboclos, cujas características refletem o vigor do
guerreiro ou a suavidade das Mães d’Água, embora também possuam qualidades
doutrinárias que os capacita a orientar o comportamento dos fiéis de Umbanda,
bem como realizar diagnósticos, ocupam-se, na maioria dos terreiros, de buscar
no “campo astral” do consulente espíritos desequilibrados que estão atuando
sobre estes para realoca-los no caminho evolutivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Assim, a doutrina dos caboclos costuma ser dirigida aos
desencarnados, na tentativa de conduzi-los novamente ao caminho da luz pelas
vias do Amor Universal. Quando não conseguem, por não encontrar receptividade e
condições de entendimento no atual estado do espirito obsessor que, atraído até
ali pela força magnética dos Caboclos, se manifesta nos médiuns para recebera
doutrina, estes são encaminhados ao Ogum Megê, comandante da Linha de Exus na
Umbanda. Ali serão paralisados em sua queda evolutiva até que possam retomar o
caminho ascensional através das linhas de trabalho da esquerda (Exus).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Os amigos, leitores do Blog Além da Matéria, talvez estejam
se perguntando onde pretendemos chegar explicando os papéis destes Guias
Espirituais em um texto dedicado a Cosme e Damião, certo? Tenham paciência, já
chegaremos às tarefas desempenhadas pelas crianças...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O médium de Umbanda, versátil por natureza e treinamento,
alterna durante os trabalhos entre distintas faixas vibratórias, incorporando
ora Seres de Luz - cuja vibração sutil força a elevação da vibração do próprio
médium até níveis superiores -, ora seres desequilibrados, habitantes de
regiões inóspitas do astral inferior que necessitam da energia vital e do
choque anímico com o ectoplasma dos encarnados para </span>restabelecer<span style="font-family: inherit;"> se energeticamente
e alcançar a condição de receber a doutrina por parte dos Caboclos dirigentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nesta tarefa, ao emprestar seu corpo e sua energia para a
revitalização destes espíritos, o médium necessita diminuir temporariamente seu
padrão vibratório e entra em contato estreito com toda sorte de toxidade
trazida dos ambientes umbralinos pelos espíritos dos obsessores que lá habitam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O desgaste energético, por melhor preparado que seja o
médium, é inevitável, uma vez que ocorre doação de ectoplasma destes para a
manifestação e revitalização energética destes espíritos. Talvez esteja nestes
eventos a verdadeira caridade praticada pelo médium de Umbanda, o desapego e a
aceitação em baixar seu padrão vibratório e doar sua energia para espíritos “infratores”
e desequilibrados, oportunizando-lhes a redenção e o reencontro com o caminho
evolutivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Entendido este processo, podemos finalmente adentrar o papel
desempenhado pelos “Cosminhos”, espíritos que se mostram na forma de crianças e
que, aparentemente fazem pouco mais que comer, beber e brincar...
Aparentemente...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Que trabalhador voluntário, por mais esclarecido que fosse,
permaneceria realizando uma tarefa não remunerada que lhes esgota as energias e
lhe prejudica a continuidade de suas tarefas no cotidiano da vida material? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">É preciso </span>restabelecer<span style="font-family: inherit;"> os médiuns que ao longo da noite
permitiram que em si manifestassem-se espíritos sofredores, envoltos em dor
física e moral, aprisionados no ódio e na dor e que, ao serem reencaminhados ao
caminho evolutivo deixam nestes as lembranças de seus sentimentos confusos e de
suas mágoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Os Cosminhos, em sua pureza infantil, com sua fome de doces
e salgados, sua sede de sucos e refrigerantes, são hábeis manipuladores da
energia vital, capazes de transmutar a matéria dos alimentos de maneira a
potencializar a eficiência do organismo em retirar dos alimentos sua carga
energética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Vem daí o gosto exótico em misturar sabores, tão típico nas
crianças e tão raro nos adultos. Sabem eles, melhor que ninguém, o que seus médiuns
necessitam, e tratam de ingerir estes alimentos e combina-los de maneira a
proporcionar a seus “aparelhos” o pronto </span>restabelecimento<span style="font-family: inherit;"> das energias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">São ainda eles, os Cosminhos, que após uma longa noite
envolta em sofrimentos diversos e sentimentos negativos - desequilibrados e
desequilibrantes - que, com sua doçura e leveza, com seu bom humor e
traquinagens, com sua magia sofisticada e eficiente, apesar de discreta, traz
de volta o riso e a brincadeira perdidos durante a seriedade dos trabalhos de
demanda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">São eles que devolvem a alegria esquecida em meio a tanta
tristeza e sofrimento. São eles que nos envolvem com Amor e Carinho após o contato
com tanto ódio dentro de nós, trazido pelos espíritos que permitimos a manifestação
através do trabalho e da caridade mediúnica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Em contato com os fiéis, estes espíritos que se manifestam
na forma de crianças estimulam o Amor Fraternal e Universal desprovido de
interesses terceiros, harmonizam energias, atuam na saúde física, mental e
espiritual... E, principalmente, evocam para todos que compartilham o mesmo
ambiente que eles o contato com sua criança interior: pura, amorosa, leve,
despreocupada e alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Salve Cosme e Damião! Saravá Erês! Evoé Ibêgis! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">- por Diego Silva</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Vejamos o que diz o médium e escritor Rubens Saraceni sobre
esta Linha de Trabalhos da Umbanda e o arquétipo das crianças, bem como dos espíritos
que se manifestam nessa forma, como complemento ao que aqui foi dito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange;"><b><span style="font-family: inherit;">“A linha das crianças, cujos membros baixam nos centros de
Umbanda, é de todas a mais misteriosa.
Esses espíritos infantis nos </span>surpreendem<span style="font-family: inherit;"> pela ternura, inocência,
argúcia, carinho e amor que vibram quando baixam em seus médiuns.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange;"><b><span style="font-family: inherit;">O arquétipo não foi fornecido pelo lado material da vida,
pois uma criança com seus 7, 8 ou 9 anos de idade, por mais inteligente que
seja, não está apta intelectualmente a orientar adultos </span>atormentados<span style="font-family: inherit;"> por
profundos </span>desequilíbrios<span style="font-family: inherit;"> no espírito ou na vida material. Quem forneceu o arquétipo foram os seres que </span>denominamos<span style="font-family: inherit;"> “</span>encantados<span style="font-family: inherit;"> da natureza”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange;"><b><span style="font-family: inherit;">Não foi baseado em espíritos de crianças que desencarnaram
que essa linha foi fundamentada, e sim nas crianças encantadas da natureza, que
os </span>acolhem<span style="font-family: inherit;"> em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam
até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos
naturais.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange;"><b><span style="font-family: inherit;">Os espíritos que se manifestam na </span>linha<span style="font-family: inherit;"> das crianças
atendem pessoas e auxiliam-nas com seus passes, seus benzimentos e suas magias
elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade enquanto brincam com
seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores do seu
arquétipo. Ele é tão forte que adultos
encarnados sisudos se transfiguram e se tornam irreconhecíveis quando incorporam
sua criança.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b>A presença desses espíritos infantis é tão marcante que
mudam o ambiente em pouco tempo, descontraindo todos os que estiverem à volta
deles. Todo arquétipo só é verdadeiro se
for fundamentado em algo pré-existente. O arquétipo “Caboclo” fundamentou-se no
índio brasileiro e no sertanejo mestiço. O arquétipo “Preto-Velho” fundamentou-se
no negro já ancião, rezador, mandingueiro e curador. O arquétipo “Criança” fundamentou-se na
inocência, na franqueza e na ingenuidade dos seres encantados ainda na primeira
idade: a infantil.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange;"><b><span style="font-family: inherit;">E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas só por
espíritos nesse estagio evolutivo conhecido, no lado </span>oculto<span style="font-family: inherit;"> da vida, como
“estágio </span>encantado<span style="font-family: inherit;"> . Nessas dimensões da vida há eles e suas mães encantadas,
todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo seus
excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles não serão
enviados à dimensão humana para encarnarem.
A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em depressão
e caiam no autismo ou regressão emocional, muito comum nessas dimensões.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b>Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os
“contos de fadas” do imaginário popular foi capaz de descrever ou criar. Cada reino tem uma senhora, uma mãe encantada
a regê-lo. E há toda uma hierarquia a auxiliá-la na manutenção do equilíbrio
para que os milhares de espíritos infantis sob suas guardas não regridam, e
sim, amadureçam lentamente até que possam ser conduzidos aos estágio evolutivo
posterior.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b>O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as
mães Orixás, sustentando-o, e também estão os pais Orixás, guardando-o e zelando
pela integridade desses espíritos infantis.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b>A literatura existente sobre esse estágio se restringe a
alguns livros de nossa autoria que abordam o estágio encantado da evolução dos
espíritos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b>Mas que ninguém duvide da existência dele porque ele
realmente existe e não seriam “crianças” humanas recém-desencarnadas e que nada
sabiam da magia que iriam realizar os prodígios que os “Erês” realizam em
benefício dos freqüentadores das suas sessões de trabalhos ou com forças da
natureza quando oferendados em jardins, à beira-mar, nas cachoeiras ou em
bosques frutíferos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b>Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os
Orixás encantados, os regentes da evolução dos espíritos ainda na “primeira
idade”.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: orange; font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: orange;"><b>Para conhecerem melhor o estágio encantado da evolução,
recomendamos a leitura do livro de nossa autoria A Evolução dos Espíritos,
editado pela Madras.”</b></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Texto extraído do livro “Os Arquétipos da Umbanda”, Editora
Madras</span><o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-83445394099417000062013-09-21T20:24:00.002-03:002013-09-21T20:28:34.393-03:00Exu<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpjAbhXH4Q4thvwCxZfjKAXADC5DHuvt2M2y1lcO3RiAgfqAM5vAaxjZNFwf8NiInf-bdjWFTo7JAxofiIMOSEap65sB0EeEEaXvMoGvj3V9y4_mMLrr-NqHz7aNF7sZsu-ES5CJNvI1g/s1600/Exu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpjAbhXH4Q4thvwCxZfjKAXADC5DHuvt2M2y1lcO3RiAgfqAM5vAaxjZNFwf8NiInf-bdjWFTo7JAxofiIMOSEap65sB0EeEEaXvMoGvj3V9y4_mMLrr-NqHz7aNF7sZsu-ES5CJNvI1g/s400/Exu.jpg" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 12.727272033691406px;">Exu é ativador de nossos merecimentos. É o que propicia nossas vitórias e nossas derrotas, pois nem sempre sabemos lidar com a vaidade, o ego, o egoísmo e a soberbia que aflora de forma acentuada quando se conquista algo ou alguém. Exu é quem abre nossos caminhos, mas também fecha, tranca e acorrenta nossa vida quando nos encontramos desequilibrados e viciados numa maldade e numa possessão sem fim</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;">. Isso é a Lei e assim é EXU!<br /><br />Exu é a força que atua sobre o negativo de qualquer pessoa tentando equilibrar essa ação. É aquele que faz o erro virar acerto e o acerto virar o erro. É aquele que escreve reto em linhas tortas, escreve torto em linhas retas e escreve torto em linhas tortas.<br /><br />Mesmo nos momentos em que nos vemos no meio do caos, Exu sabe fazer com que a ordem prevaleça. Exu não gosta de displicência e de injustiça, não aceita nada mais e nada menos do que lhe é de direito e de dever.<br /><br />Exu não faz, não participa e não orienta nenhum tipo de magia negativa, Exu é Mago Realizador por excelência, e conhece absolutamente tudo sobre magia. No entanto, conhece também a Lei Divina e a cumpre com perfeição a cada momento. Magia negativa é ação do homem que deseja mais do que pode, deve e merece. Exu dá e faz somente aquilo que for de merecimento e de necessidade para o Ser, segundo a Lei Divina.<br /><br />EXU, palavra iorubá (Èsù) pode ser traduzida como “esfera” representando o infinito, o que não tem começo nem fim e que está em todos os lugares, no Tudo e no Nada.<br /><br />Ele é o “mensageiro”, recebe e leva os pedidos e as oferendas dos seres humanos ao Orum, o céu. É o Senhor dos caminhos, das encruzilhadas, da entrada e da saída. É o movimento inicial e dinâmico que leva à propulsão, ao crescimento e à multiplicação.<br /><br />São espíritos iluminados que, de forma muito peculiar, conhecem nosso íntimo e nossa conduta muito mais que nós mesmos.<br /><br />Exus do Cemitério – normalmente têm a regência de Omulu, são quietos, de pouca fala e reservados. São exigentes e trabalham muito nos descarregos fortes, desmanches de demandas antigas e conscientização da vida humana.<br /><br />Exus da Encruzilhada – normalmente têm a regência de Ogum. Não são tão quietos como os de cemitério, mas são extremamente valentes, exigentes e duros. Trabalham muito na abertura de caminhos, na quebra de demanda e em situações que precisam urgentemente de mudança.<br /><br />Exus da Estrada /rua – normalmente têm a regência de Oxóssi. São mais falantes, brincalhões e risonhos, no entanto exigem a verdade de seus fieis conhecendo a intenção de uma palavra e de um pedido mesmo que eles estejam em pensamento.<br /><br />Seu dia da semana é Segunda feira, dia propício para magias e rituais que invoquem paz, fertilidade, harmonia e meditação. De energia lunar o dia favorece novos começos e confere poder.<br /><br />Suas contas são pretas (neutraliza/absorve) e vermelhas (ativa/irradia), reafirmando a energia da contradição de Exu.</span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;">Autor desconhecido</span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 10.909090995788574px; line-height: 12.727272033691406px;"><br /></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-16346685106212230102013-09-04T10:31:00.000-03:002013-09-04T10:33:12.875-03:00Esclarecimentos do Exu das Sete Encruzilhadas<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisfybuzJTz_RHqy9WNlAyhwznQhQJnmwHZXa6tlsbq21tgWYUuaSyzqTd9pggxAzJajv-mmPJg5zdhenCLwAbmE4066hcLj2td9ptwSJ4kSAN5T-fTs6NVM4RsI4SXcRCVU_bMdbaXF9k/s1600/7encruza.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisfybuzJTz_RHqy9WNlAyhwznQhQJnmwHZXa6tlsbq21tgWYUuaSyzqTd9pggxAzJajv-mmPJg5zdhenCLwAbmE4066hcLj2td9ptwSJ4kSAN5T-fTs6NVM4RsI4SXcRCVU_bMdbaXF9k/s640/7encruza.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Durante uma “sessão de demandas” no terreiro em que
trabalho, o Sr. Exu das Sete Encruzilhadas se manifestou e recomendou um “trabalho”
incomum na Umbanda Branca, o que gerou dúvidas em seu médium (Eu). Alguns dias
após, surgiu em minha mente a explicação, com sua maneira própria de se
expressar. Não irei reproduzir aqui o
linguajar que ele utiliza no terreiro, por entender que faz parte de “sua
roupagem” adequada ao ambiente e ao entendimento daqueles que ali estão. Senti
sua presença e inspiração enquanto escrevia o texto que segue e o português
correto (diferente da sua fala corriqueira) me foi transmitido igualmente por
ele, tornando o ensinamento mais claro e adequado à linguagem escrita.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"Para entender o trabalho que foi solicitado, filho, e o por
quê, é preciso entender a natureza dos espíritos que atuam na Umbanda e o
trabalho que eles realizam... Cada Orixá traz suas qualidades, filho, e irradiam
essas qualidades para o mundo. Oxalá irradia a Fé, Ogum a Lei, etc. Os caboclos
e preto-velhos que trabalham nos terreiros também são irradiadores destas
qualidades dos Orixás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Quando afirmo que eles irradiam estas qualidades quero dizer
que influenciam de maneira positiva aqueles que são irradiados por eles,
estimulando-os a seguir o caminho correto. É como os pais que educam os filhos,
lhes transmitindo valores morais, amor, carinho, compreensão, na esperança de
que trilhem o caminho da luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Mas nem todos os filhos dão ouvidos aos ensinamentos dos
pais, não é mesmo? Alguns fazem uso de seu livre-arbítrio e fora de casa fazem
o que acham mais conveniente. Na rua filho, quando eles agem de maneira a prejudicar alguém (outro ou
a si mesmo) deixam de ser os pais os responsáveis por fazer esses filhos
retomarem a trilha justa, este papel agora é da sociedade, com suas leis e seus
agentes da lei, não é mesmo? E é aí que nós (os Exus) entramos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nas “sessões de demandas” o filho pode perceber que os
caboclos orientam encarnados e desencarnados a fazerem as escolhas certas, de
acordo com a Lei Maior, seguindo seu caminho evolutivo sem prejudicar o outro
ou a si mesmo. E quando não conseguem (no caso dos desencarnados) encaminham
estes irmãos ao Ogum Megê (nós).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nós não somos amorosos e carinhosos, filho, mas só atuamos com
aqueles que não conseguem aceitar a educação com amor e carinho, e paralisamos
eles. E nisto consiste a diferença fundamental entre nosso modo de agir e o
modo dos caboclos e preto-velhos: Eles estimulam o bem, nós paralisamos o mal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">No plano dos encarnados ser preso pela lei é uma punição,
mas no nosso plano é uma benção. Isso porque quem está agindo em desacordo com
a Lei Maior está prejudicando a si mesmo, contraindo carma, inimigos, semeando
(em si e nos outros) o ódio e a intolerância. Se ninguém interferir este irmão
seguirá afundando na lama em que se meteu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Assim, quando nós paralisamos um espirito e o impedimos de
seguir cometendo os erros que ele insiste em cometer, isto é um gesto de amor
do Pai que, através de nós, impede esse filho de prejudicar-se ainda mais. Se
somos brutos, se usamos a força, não é por crueldade, mas apenas porque esses
irmãos ainda não estão receptivos às palavras de carinho e amor. Se estivessem,
quem agiria sobre eles seriam os caboclos e preto-velhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b>Então, lembre-se desse ensinamento: <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b>- Os espíritos que atuam na Luz são irradiadores das
qualidades dos Orixás e estimulam o comportamento correto naquilo que irradiam,
de acordo com suas origens divinas, com sua formação e seu “posto de trabalho”.
Quando um caboclo de Oxóssi afirma trazer irradiação de Oxalá e Iemanjá, eles
está informando qual seu “campo de atuação”, qual sua influência, sua
especialização. É como um encarnado que estuda uma profissão (caboclo de
Oxóssi) e depois faz cursos que lhe acrescentam conhecimento e ampliam sua área
de atuação profissional (irradiação de Oxalá e Iemanjá).<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b>- Nós - que também somos espíritos de Luz, mas que atuamos
nas regiões de sombra - não somos irradiadores, não estimulamos o bem, mas
impedimos e paralisamos o mal. E também estamos vinculados aos Orixás e é isto
que nos diferencia uns dos outros, determinando qual a área de atuação de cada
um.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Agora que o filho entendeu esta diferenciação no modo de
agir e a semelhança nas área de atuação, vou explicar como se dará o trabalho
que eu prescrevi, caso seja decidido nas esferas superiores que comandam o
terreiro que este deva ser feito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O filho já sabe como se dão os trabalhos dos preto-velhos,
não sabe? Eles riscam o ponto de um caboclo de uma determinada linha (invocando
esse caboclo), utilizam os elementos de “força” desta linha (ervas, flores,
bebidas) e solicitam ao Orixá que irradie sobre a pessoa para quem está sendo
feito o trabalho as suas qualidades de Orixá, estimulando-a ao comportamento
correto naquele campo de atuação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Conhecer o “campo de atuação” de cada Orixá é essencial para
que não se solicite questões relacionadas à Justiça a um Orixá que atua
irradiando Amor, ou a Lei a quem irradia a Fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O mesmo acontece com os Exus, filho... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Neste trabalho, especificamente, será riscado um ponto
invocando os Exus comandantes das linhas que são análogas às linhas comandadas
pelos caboclos e que estão diretamente ligadas a cada Orixá. Neste processo
serão utilizados os elementos de “força” dos Exus, e a cada um deles será
solicitado que atue (sobre a pessoa) em seu campo de atuação, paralisando um
comportamento negativo e impedindo que este filho desça mais sua vibração e
atraia para si complicações que dificultarão o seu retorno ao caminho ascensional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Tudo dentro dos limites da Lei da Umbanda, da Lei do livre-arbítrio
e da Lei do Carma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O trabalho dos Exus será desestimular certos tipos de
pensamentos, impedir a aproximação de determinados espíritos, dificultar o acesso
a alguns caminhos errados e, uma vez que este filho esteja livre de influências
negativas estará também mais receptivo às influências positivas irradiadas pelos
Orixás através dos caboclos e preto-velhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Eu lhe transmiti essas informações para que compreendas um
pouco mais da natureza do trabalho que realizamos juntos e também para o esclarecimento
dos seus colegas umbandistas que, como a maioria das pessoas, temem aquilo que
desconhecem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O Conhecimento - aliado à Fé e ao exemplo - é a melhor
maneira de eliminar um preconceito. E o filho sabe que a falta de informação, a
fé conveniente aos interesses mundanos e o mau exemplo de espíritos descompromissados
com a Lei tem promovido muito preconceito em relação à Linha de Trabalhos de
Exu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><b>Um Exu de Umbanda é um agente da Lei, subordinado à Ogum,
irradiado pelos Orixás, atuante nas regiões sombrias e responsável por
paralisar comportamentos viciados, desequilibrados e desequilibrantes. </b><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Este esclarecimento, filho, não trás nenhum “mistério
revelado”, nenhuma novidade, nenhum segredo oculto e impenetrável. Não é
conhecimento iniciático ou esotérico, portanto não há mal em divulgar isso para
quem quer que se interesse pelo assunto."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Diego Silva – através de comunicação mediúnica com o Exu das
Sete Encruzilhadas</span><o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-60661063647789037592013-06-11T09:00:00.000-03:002013-06-11T09:01:45.412-03:00A Sombra Psicológica<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKf0fyD0XzvIfH9TOWVNUfpSd_RkcrbJGVNsvtgXbAth_bZt3oZTu_80BBX9U7p_ilgENU2_0do6JjsHKb6JKZqs7G2Kz0GZoIWxUA2Et90TYampqjgq5ceeL53mVTwFrCEKbr9n4CLDw/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKf0fyD0XzvIfH9TOWVNUfpSd_RkcrbJGVNsvtgXbAth_bZt3oZTu_80BBX9U7p_ilgENU2_0do6JjsHKb6JKZqs7G2Kz0GZoIWxUA2Et90TYampqjgq5ceeL53mVTwFrCEKbr9n4CLDw/s400/3.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O que podemos saber sobre o tema “sombra psicológica”? Faço alusão especificamente ao trato e à elaboração da sombra. No meio espiritual, a tendência é reprimir-se a sombra, ao passo que no campo psicoterápico é tratá-la. Como devemos entender esse conflito?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Como um engano de percepção. Num nível profundo, as duas visões coincidem, apesar de, no meio psicoterapêutico atual, os aspectos morais dos pacientes não serem muito levados em conta. Todavia, se notarmos que o conhecimento gera amadurecimento, que, por sua vez, conduz à elevação dos sentimentos, entenderemos que até mesmo essa aparente falha das abordagens psicológicas dos dias que correm pode ser, na verdade, um mal-entendido dos que, em primeiro exame, encaram os diversos campos do estudo da mente humana, como a psiquiatria, a psicologia e mesmo a sociologia, como exageradamente complacentes e amorais. Em verdade, dá-se um trabalho de compreensão profunda do ser humano, fazendo alusão aqui às escolas de psicologia profunda, que, permitem o estudioso entender que onde há sabedoria, há luz espiritual.</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />No que concerne aos buscadores da luz espiritual, os que o fazem de forma lúcida, os que têm já um bom conhecimento da psique humana e da sua própria alma, entenderão que não podem simplesmente reprimir aspectos de si, mas sim conhecer-lhes os significados e motivações profundos para, nesse nível fundamental, corrigi-los, transmutá-los ou mesmo dissolvê-los (para a energia ser re-utilizada em outra área, algo muito semelhante à transmutação). Ou seja: em última análise, fazem exatamente o que as escolas de psicologia de profundidade sugerem seja feito.</em><span id="more-357" style="margin: 0px; padding: 0px;"></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Certo. Fantástico, Eugênia. Que mais pode nos dizer sobre o assunto?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">Que a sombra é parte da alma humana, as partes desconhecidas de si e que, portanto, contém todo o potencial de divindade que foi negado ao indivíduo ou que ainda é impossível desdobrar, num nível consciente, e que, portanto, não existem, na sombra, apenas os traços indesejáveis de caráter e personalidade, mas os elementos numinosos, as formas transcendentes de ser, agir e sentir. E que, assim, como muito bem anunciou Jung, a criatividade e a motivação, a vida e a alegria, a força e o sentido para viver residem na sombra. Eis porque Jesus disse que deveríamos amar nosso inimigo (e o inimigo maior, o inimigo axial é a própria sombra, o lado escuro de si) e não julgássemos, porque seríamos medidos com a mesma medida com que medíssemos os outros. Eis a grande questão: quando condenamos comportamentos alheios estamos projetando aspectos de nós mesmos em tais pessoas, que, por sua vez, serão, dentro de nós próprios, alijados, cada vez mais, de um nível consciente de expressão, descendo, progressivamente, aos submundos de nossa mente, criando tensões, rupturas e erupções violentas, desde as auto-sabotagens aparentemente ingênuas a grandes crises orgânicas, relacionais ou espirituais.</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O que você sugere, Eugênia, como técnica de trabalho com a sombra, a fim de que lhe assimilemos o conteúdo profundo, importante, substancial para nosso crescimento, paz e felicidade?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">Que cada um procure atentar-se para os elementos pouco dignos de si, ou menos nobres. Que se faça, todos os dias, ou ao menos uma vez na semana, um inventário de emoções indesejáveis, sentimentos vis, vazios vergonhosos, indiferença e tédio. Crie-se uma personagem para esse conjunto de traços abomináveis de si. Dê-se voz a essa personagem. Dê-se imagem a esse ser, que, na verdade, é uma parte do si próprio. E, ao fim, preste-se atenção ao que ele tem a dizer, pedir, reclamar. Esse hábito de interação com a sombra, por mais delirante que pareça a alguns, é essencial para que se mantenha saúde psicológica e espiritual, num mundo conturbado e conflitivo, como o terreno, dos dias que correm.</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Eugênia, mas há pessoas que vão, francamente, dizer que não possuem esses traços medonhos em si.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Não</em><em style="margin: 0px; padding: 0px;"> admitir a existência de tal personagem sombrio dentro de si é extremamente perigoso, porque denuncia uma mente arrogante, além da ignorância e pouco auto-conhecimento que tal assertiva (caso sincera) revela. Embora seres luminosos, profundamente sábios, não possuam, em tese, o que poderíamos chamar de sombra psicológica, no sentido mórbido e dantesco que se apresenta no nível humano de consciência, mas apenas sementes de mais luz que vão lentamente germinando dentro e fora de si, rumo a níveis mais altos de evolução, não é razoável nem lúcido alguém se categorizar, encarnado na Terra, pertencente a esse classe de seres luminíferos. Ainda que alguém não se sinta possuindo nenhuma ordem de sentimentos infelizes (o que é extremamente suspeito), a prática do trabalho com a sombra será, no mínimo, de valia inestimável para a interação com aqueles que não se afinam com o seu modo de ser, uma forma de processar conflitos inconscientes com aqueles que não se compatibilizam com sua natureza. Normalmente, porém, quando começa um trabalho com a sombra, o indivíduo passa a descobrir, progressivamente, elementos em si que nunca imaginou poder portar. Um homem forte e másculo pode descobrir um lado infantil, medroso e vulnerável dentro de si. Uma mulher frágil e dependente pode descobrir, em si, camuflada e pérfida, uma tirana mesquinha e sádica. Uma personalidade aberta e moderna pode revelar, para si, aspectos vergonhosos de preconceito e discriminação. Sentimentos, emoções e impulsos dificilmente admitidos (ao menos publicamente), logo começam a ser vistos com clareza na câmara secreta do coração: inveja, ambição, ganância, ciúmes, perversidade, exibicionismo, orgulho e vaidade, entre muitos outros, talvez ainda mais difíceis de serem reconhecidos no imo de si, como: ímpeto de mentir, trair, caluniar, roubar e, segredo dos segredos: matar! Na verdade, não admitindo conscientemente portar tais impulsos, os seres humanos acabam dando vazão indiscriminada a eles, por meios sutis, como, por exemplo, matando um pouco todos os dias o cônjuge ou a mãe, através de pirraças intermináveis.</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Todo ser humano tem uma parcela de luz e de sombra. Os percentuais variam e é por isso que somos diferentes (temos combinações personalíssimas de características humanas gerais, que nos distinguem como pessoas singulares) e também é isso que nos tipifica o nível evolutivo. Mas quem é que poderia dizer que não traz mais partes de sombra em si? Ao reverso do que se costuma imaginar, quanto mais iluminada, verdadeiramente, é uma criatura, mais ela propende a enxergar aspectos menos lisonjeiros em si, como a história dos santos (os verdadeiros santos) revela. São Pedro, por exemplo, mui sabiamente, fala em epístola à humanidade: “Não há mal que um irmão meu cometa que eu não possa cometer.”</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fabuloso, Eugênia. Algum alerta a fazer nesse trabalho de descida ao submundo?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">Que descemos para subir. E que, portanto, o objetivo é assimilarmos partes importantes de nós próprios, renegadas e regateadas à obscuridade de uma pseudo-inexistência (perigosa, porque funciona como uma panela de pressão psíquica, que explode volta e meia, nos surtos dos maus atos incontroláveis, como compulsões, vícios, atos falhos, eclosões de raiva ou de sexo desregrado, etc.). E devemos absorver tais partes de forma saudável, equilibrada e justa. Quem fizer isso descobrirá a luz oculta nas trevas, e, como disse o próprio Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade nos libertará.” Estamos normalmente dispostos a conhecer verdades agradáveis e luminosas, só que somente na treva encontraremos o ouro mais valioso, justamente porque é difícil para lá ir. Se a verdade fosse sempre agradável e doce, todos se iluminariam facilmente. Mas o caminho é áspero e íngreme exatamente por ser necessário conhecermos verdades duras sobre nos mesmos, mais do que sobre os outros. Coisa curiosa é que, para quem se conhece profundamente, todos os atos espirituais e morais aparentemente impossíveis para quem não faz o trabalho com a sombra, tornam-se naturais e inevitáveis, como compreender, perdoar e amar. Tornamo-nos mais maduros, admitindo a nossa e a complexidade alheias, aprendendo a amar, apesar das diferenças, dos conflitos, das repulsas e das “vergonhas”. Aprendemos a tolerar contradições, ambivalências e até mesmo pequenas traições, sem sequer nos abalarmos. Obviamente que quem faz o trabalho com a sombra não fica atoleimado e submisso. Justamente o reverso: tem maiores condições de resistir ao mal, reagir e defender-se construtiva e eficazmente, sem se intoxicar com a maldade alheia. Mas também se está em condições de ver que muito sentimento de injustiça está baseado na ignorância de quem realmente somos e, principalmente, de quem o outro é. Assim, vítimas podem perceber que são ou foram mais vilões do que aqueles que condenam, e, mais ainda, podemos descobrir, nos “monstros” com quem convivemos, crianças carentes ou bichinhos inconscientes, que nos pedem carinho ou educação, e não violência ou desprezo, que nos tornariam exatamente aquilo que tanto combatemos.</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">(Diálogo travado em 29 de fevereiro de 2004.)</span></em></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">Benjamin Teixeira<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />pelo espírito</em><span style="font-style: normal; text-align: right;"> </span><span style="font-style: normal; text-align: right;">Eugênia.</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">Fonte: </span></em><a href="http://www.saltoquantico.com.br/2004/03/01/dialogo-sobre-a-sombra-psicologica/">http://www.saltoquantico.com.br/2004/03/01/dialogo-sobre-a-sombra-psicologica/</a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-55471171124247601412013-06-07T12:49:00.000-03:002013-06-11T09:02:15.689-03:00Lúdico e Lúcido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Ser Lúdico para ser mais Lúcido</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2rFRFBH4ewVvriXgiHyPzXzT9nvZiNk69VUgP-a-AHA-gQAsJtxX-U23g-CBL67BAyv6MmgLueZCEaIUHbD_DMOGjYtuI_q0-VLl2XRGlBxYLlBsF8nhh7Odd0Asw8M8x4CTDOQK5SK0/s1600/ludico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2rFRFBH4ewVvriXgiHyPzXzT9nvZiNk69VUgP-a-AHA-gQAsJtxX-U23g-CBL67BAyv6MmgLueZCEaIUHbD_DMOGjYtuI_q0-VLl2XRGlBxYLlBsF8nhh7Odd0Asw8M8x4CTDOQK5SK0/s400/ludico.jpg" width="400" /></a></div>
<h1 class="title adelle" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 1.6em; font-weight: normal; line-height: 19.1875px; margin: 15px 0px; padding: 0px;">
<cufon alt="Ser " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 37px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 61px;" width="61"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Lúdico " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 70px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 94px;" width="94"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="para " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 48px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 73px;" width="73"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Ser " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 37px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 61px;" width="61"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Mais " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 51px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 76px;" width="76"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Lúcido." class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 71px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 94px;" width="94"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></h1>
<div class="post-content" style="background-color: white; line-height: 19.1875px; margin: 15px 0px; padding: 0px;">
<div class="post-52906 post type-post status-publish format-standard hentry category-eugenia tag-destaque tag-revisao-de-delano-mothe" id="post-52906" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Benjamin Teixeira de Aguiar</em></span></span><br />
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;"><em id="__mceDel" style="margin: 0px; padding: 0px;"></em><em style="margin: 0px; padding: 0px;">pelo</em> <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Espírito Eugênia-Aspásia.</strong></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">Descubra seu método de lazer, e se dedique a ele diariamente, se possível, ainda que se submeta à disciplina de um tempo preestabelecido ao dia – algo como meia hora, uma hora. Se o jogo, por exemplo, constitui seu sistema de descanso mental (não é só o corpo que demanda repouso), você pode até nutrir pudores (corretos) quanto a selecionar o gênero da “brincadeira”, mas nunca reprimir os aspectos lúdicos de si. Que não haja vulgaridade ou brutalidade, nem tampouco moralismos (a castradora moral de convenções e costumes sociais): trata-se de um âmbito de “trabalho com a sombra psicológica”, com os aspectos reprimidos de si, que, se forem eliminados nesta circunstância, revelar-se-ão muito mais destrutivos em outras, bem mais delicadas, no mundo real.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">A hermenêutica espiritual dos idiomas costuma ser altamente reveladora do “pano de fundo” de propósitos da Consciência Subjacente a tudo e todos. Veja o anagrama que se faz com o vocábulo “lúdico”, em Português: “lúcido”. Só duas consoantes deslocam-se nas duas últimas sílabas. Até proparoxítonas são ambas as palavras. Se você quer ser lúcido(a), não se esqueça de ser lúdico(a). As vocações, em sua essência, guardam semelhanças profundas com o espírito lúdico, visto que a satisfação íntima de realizar o que fomos “chamados(as)” a fazer, pela própria consciência, confere-nos a sensação de brincar, enquanto trabalhamos.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">O humor adentra este universo emocional, sobremaneira o humor sadio, que ri de situações ou ideias inapropriadas, e jamais de pessoas, no intuito de abatê-las ou feri-las, mesmo que o foco da zombaria (em que, desta forma, o humor se converteu) seja o(a) próprio(a) “comediante”. Sem humor, não é possível adentrar as faixas de sabedoria. Impossível ser mentalmente são, sem humor.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">Tornando ao tema genérico da ludicidade, é inviável alcançar a esfera do pensar nobre, justo e bom, sem que compareça o lado “criança” da personalidade, na melhor acepção psicológica, simbólica e moral do termo. Sem a integração da “criança interior” à psique, não se pode incorporar o padrão arquetípico do(a) “ancião(ã) sábio(a)”. As grandes tradições espirituais corroboram essas assertivas, incluindo a cristã legítima, além do respaldo recente da psicologia profunda e dos mais eficazes métodos educacionais da atualidade.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;">(Psicografia de 16 de abril de 2013.)</span></em></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></em></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Fonte: </em></span><a href="http://www.saltoquantico.com.br/2013/05/14/ser-ludico-para-ser-mais-lucido/">http://www.saltoquantico.com.br/2013/05/14/ser-ludico-para-ser-mais-lucido/</a></span></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-56884481567368133392013-06-07T10:05:00.002-03:002013-06-07T10:07:04.016-03:00Diálogo entre dois Guardiões (Exús)<br />
<br />
Se tudo que existe foi criado e está contido em Deus, também as Trevas são parte desta complexa estrutura e, ao contrário do que supõem alguns, serve aos propósitos divinos.<br />
<br />
O texto abaixo foi extraído do livro “<a href="http://alem-da-materia.blogspot.com.br/2011/01/o-guardiao-da-meia-noite-rubens.html" target="_blank">O Guardião da Meia Noite</a>” (Editora Madras / <a href="http://alem-da-materia.blogspot.com.br/search/label/Rubens%20Saraceni" target="_blank">Rubens Saraceni</a> – Pai Benedito de Aruanda), aparece aqui um dialogo entre O Guardião da Meia Noite e o Guardião dos Sete Portais das Trevas.<br />
<br />
Vejam neste texto como Os Guardiões, Exus, de Umbanda têm muito a nos ensinar e muito fazem por merecer este grau na Lei à esquerda dos Orixás:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgccjON-kZKSFlMmQ3sSm_bWBOGzSu_oLjPqJUsjIDGVUF-4dPTOnnAb_YtBC3sBuxKQ1e42eNMqbq82W7F52vCJkYl46Nw-k9agyn4qcI8vgcE3vLqqL2QOdWk_nUB9pMpK0J-wpgcuvs/s1600/guardi%C3%A3o+da+meia+noite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgccjON-kZKSFlMmQ3sSm_bWBOGzSu_oLjPqJUsjIDGVUF-4dPTOnnAb_YtBC3sBuxKQ1e42eNMqbq82W7F52vCJkYl46Nw-k9agyn4qcI8vgcE3vLqqL2QOdWk_nUB9pMpK0J-wpgcuvs/s320/guardi%C3%A3o+da+meia+noite.jpg" width="276" /></a></div>
<br />
<br />
-E eu pensei:“Como era poderoso o Guardião dos Sete Portais das Trevas”, que leu o meu pensamento.<br />
<br />
- Não pense que consegui o meu poder sendo um tolo. Sempre dormi com um olho aberto.Nunca deixei uma ofensa sem resposta, nem um inimigo mais fraco sem conhecer o meu poder. Nunca deixei de respeitar um igual ou de temer a um mais forte. Foi assim que consegui tanto poder. Também nunca saí da lei do carma. Não derrubo quem não merece, nem elevo quem não fizer por merecer. Não traio a ninguém mas também não deixo de castigar um traidor. Leve o tempo que for necessário, eu o castigo. Não castigo um inocente, mas não perdoo um culpado. Não dou a um devedor, mas não tiro de um credor. Não salvo a quem quer se perder, mas não ponho a perder quem quer se salvar. Não ajudo a morrer quem quer viver,mas não deixo vivo quem quer se matar. Não tomo de quem achar, mas não devolvo a quem perder. Não pego o poder do senhor da Luz, mas não recuso o poder do senhor das Trevas.Não induzo alguém a abandonar o caminho da Lei, mas não culpo quem dele se afastou. Não ajudo alguém que não queira ser ajudado, mas não nego ajuda a quem merecer. Sirvo à Luz,mas também sirvo às Trevas. No meu reino eu mando e sei me comportar. Não peço o impossível mas dou apenas o possível. Nem tudo que me pedem eu dou, mas nem tudo quedou é porque me pediram. Só respeito à Lei do Grande da Luz e das Trevas e nada mais. É por isso que o Grande exige de mim, portanto é isto que eu exijo dos que habitam, o meu reino.Não faço chorar o inocente, mas não deixo sorrir o culpado. Não liberto o condenado, mas não aprisiono o inocente. Não revelo o oculto, mas não oculto ao que pode ser revelado. Não infrinjo à Lei e pela Lei não sou incomodado. Agora sabe de onde vem meu poder, senhor da Meia-Noite. Eu sou um dos sete guardiões da Lei nas Trevas; os outros seis, procure e a Lei lhe mostrará.<br />
<br />
- Por que o senhor não socorreu o Cavaleiro em sua queda?- Foi a Lei Maior que o determinou, por isto eu me calei. Mas quando Ela saiu em seu auxílio,eu arrasei o reino de Lúcifer para saber onde estava o Cavaleiro e acabei descobrindo pois foi a Lei que me ordenou que assim o fizesse. Ele teve que calar-se e entregar-me o culpado.- Obrigado, Guardião dos Sete Portais das Trevas deu-me uma lição sábia. Sou seu devedor.<br />
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-926141202700274622013-05-22T09:45:00.000-03:002013-06-11T09:02:46.985-03:00A Felicidade - segundo Eugênia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFEv1VPFFrVNVnFk0NwpOEK761y9mvQNX2fk6klTMLWVZwHZFN3-tgQF5bBPfp9hQ0uL6gOz0qkM2Mh1hSTQdJC56YPVV-OXdpgxAJzqHIGyJkqW3rnzQqRWP9L0Y8niFJamkrspjZs-o/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFEv1VPFFrVNVnFk0NwpOEK761y9mvQNX2fk6klTMLWVZwHZFN3-tgQF5bBPfp9hQ0uL6gOz0qkM2Mh1hSTQdJC56YPVV-OXdpgxAJzqHIGyJkqW3rnzQqRWP9L0Y8niFJamkrspjZs-o/s400/2.jpg" width="400" /></a></div>
<h1 class="title adelle" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 1.6em; font-weight: normal; line-height: 19.1875px; margin: 15px 0px; padding: 0px;">
<cufon alt="A " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 20px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 44px;" width="44"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Felicidade " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 102px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 126px;" width="126"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="segundo " class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 86px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 110px;" width="110"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon><cufon alt="Eugênia." class="cufon cufon-canvas" style="display: inline-block !important; font-size: 1px !important; height: 20px; line-height: 1px !important; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; position: relative !important; vertical-align: middle !important; width: 83px;"><canvas height="26" style="height: 26px; left: -3px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative !important; top: -5px; width: 106px;" width="106"></canvas><cufontext style="display: inline-block !important; height: 0px !important; margin: 0px; overflow: hidden !important; padding: 0px; text-indent: -10000in !important; width: 0px !important;"></cufontext></cufon></h1>
<div class="post-content" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin: 15px 0px; padding: 0px;">
<div class="post-3885 post type-post status-publish format-standard hentry category-eugenia tag-coracao tag-disciplina tag-dor tag-felicidade tag-ideal tag-sentimento tag-servico" id="post-3885" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">(Resumo da filosofia de felicidade propalada pela Mestra Espiritual.)</strong></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="color: navy; margin: 0px; padding: 0px;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Benjamin Teixeira<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />pelo espírito</em> Eugênia.</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
A felicidade não é um direito seu: é seu dever ser feliz.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
A sua angústia revela a dimensão da alegria que se está negando. Paradoxalmente, entretanto, a dor, em si, não é contraditória à felicidade, compondo-a, inclusive, como facilmente se percebe, nas experiências imprescindíveis da disciplina, do esforço, do trabalho pela conquista de metas e da capacidade de adiar gratificações – apanágios obrigatórios em personalidades realmente maduras. A alegria contínua – e, assim, desregrada e inconseqüente – constitui a política de vida que abarrota manicômios, presídios e clínicas de desintoxicação. A despeito destas assertivas, entrementes, a amargura profunda, a frustração da alma, o sofrimento sistemático, ininterrupto, denunciam a fuga de rota ao próprio destino, a quebra de Fluxo com a Vontade Divina para si.<span id="more-3885" style="margin: 0px; padding: 0px;"></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
Duma perspectiva mais analítica, pode-se dizer que a felicidade é o atendimento a todas as necessidades e aspirações do indivíduo, considerando-se a totalidade das dimensões constituintes de sua estrutura de ser, começando pelo âmbito físico até chegar ao domínio espiritual, atravessando-se, entre ambos, as esferas emocional e mental. Todavia, há uma hierarquia entre tais estratos da criatura humana, devendo-se colocar os valores do espírito em primeiro plano; em segundo, os intelectuais; depois, os emocionais; para somente então se averiguarem as premências fisiológicas do corpo – numa exata inversão da escala de prioridades que costuma imperar, no campo material de vida, na Terra dos dias que correm.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
Felicidade não é facilidade, nem atendimento do ego e suas ambições (muito menos do sub-eu-animal e suas compulsões). Felicidade é a plena realização da vocação, do ideal, do espírito.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
Felicidade não consiste em uma busca permanente de alegrias irresponsáveis, superficiais, físicas. Não está no campo das sensações, nem mesmo das emoções, mas tão-somente no dos sentimentos. Só há felicidade onde há coração. Só há felicidade no serviço, na solidariedade, no altruísmo, no desapego, na espiritualidade.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
Pode até haver conflito, dificuldade e desafio, mas jamais perda de paz, de equilíbrio, de ponderação, nos circuitos da verdadeira bem-aventurança.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
Da sábia expressão latina “fe licitas” (fé legítima), deduz-se que não se pode viver feliz, sem se cogitar em Deus e na relação pessoal de compromisso com Ele-Ela. Em contrapartida, a fé que não leva a um estado de ventura não pode ser genuína, representando mera crença, com risco permanente de degringolar em fanatismo.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
Felicidade não é propriamente uma meta, mas um estado de espírito, vivenciado por quem está focado em seu propósito – de servir e viver por Algo Maior que o si-mesmo.<em style="margin: 0px; padding: 0px;"></em></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />(Texto recebido em 9 de março de 2009. Revisão de Delano Mothé.)</em></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">Fonte: </em><a href="http://www.saltoquantico.com.br/2009/03/10/a-felicidade-segundo-eugenia/">http://www.saltoquantico.com.br/2009/03/10/a-felicidade-segundo-eugenia/</a> </div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-56499684035489649922013-05-17T20:47:00.001-03:002013-05-17T20:47:26.820-03:00Autoestima e Autoimagem - por Alex de Oxóssi<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2L9VFOzpEWnToQQ5M-ePnljGURfTIQhZaHsJIWuLZ71-uGOOeRQmkYL6mbxcaM-84R19Pew-uYlWtJVNzy-I1tfKcDXTTiwn8wlTZ1YQJ-ZR5C5yag7GkSPKCDPr2v54854X1Z-_k1G4/s1600/auto1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2L9VFOzpEWnToQQ5M-ePnljGURfTIQhZaHsJIWuLZ71-uGOOeRQmkYL6mbxcaM-84R19Pew-uYlWtJVNzy-I1tfKcDXTTiwn8wlTZ1YQJ-ZR5C5yag7GkSPKCDPr2v54854X1Z-_k1G4/s320/auto1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Para se prosseguir na caminhada equilibradamente, cada um deve cultivar a autoestima, isto é, a conservação sadia do seu ego.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Não se deve confundir com o cultivo da autoimagem, que leva frequentemente à hipertrofia deste ego.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">O ego significa o eu de cada um, o qual procura harmonizar os desejos e a realidade. Baseia-se, de acordo com Freud, nas vivências de eventos anteriores que se adequam à realidade do indivíduo. Embora, nós, que acreditamos na reencarnação, saibamos que memórias ancestrais vão interferir no desenvolvimento de nossa personalidade, as dívidas que carregamos, as lições que temos de aprender, tudo isso influenciará com certeza nessa construção do eu.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">É necessário perceber-se, e ao mesmo tempo ter a percepção que se está adequado à vida. A sensação de inadequação é fruto de vivências que prejudicaram a percepção do eu frente ao mundo. E assim, o indivíduo pode ficar oscilando entre a “minusvalia” e a “plusvalia”, até chegar ao equilíbrio. Ou pode cristalizar-se em algum destes extremos indesejáveis, que seria a autoestima muito baixa, ou excessiva.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Uma deturpação na autoestima poderá levar a pessoa ao enaltecimento da autoimagem, ou transformá-lo em portador de insegurança crônica. Se o indivíduo for médium, serão nestes pontos fracos que os inimigos da Luz irão atacá-lo, jogando-o em estados alternantes de desorientação e inadequação diante o mundo.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">A autoestima, quando diminuída, pode-se refletir como um complexo de inferioridade, sentimento de incapacidade, apatia, desencorajamento, que refletem indiferença para com os próprios valores pessoais e geralmente se apresenta como um estado de tristeza. Em contrapartida, na ampliação equivocada da mesma, refletindo-se na autoimagem, reveste-se de arrogância, prepotência, orgulho, ditatoriedade, egotismo, até chegar à crueldade, maldade, e vingança, além da manipulação de situações a seu favor, de forma arbitrária.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;"><a class="hoverZoomLink" href="http://povodearuanda.files.wordpress.com/2013/05/auto.jpg" style="color: #1d8807; font-weight: bold; text-decoration: none;"><img alt="auto" class="alignright size-full wp-image-7902" height="175" src="http://povodearuanda.files.wordpress.com/2013/05/auto.jpg?w=188&h=175" style="border: 1px solid rgb(176, 176, 176); display: inline; float: right; height: auto; margin: 0px 0px 2px 7px; max-width: 97%; padding: 5px; text-align: right;" width="188" /></a> A autoestima equilibrada, que deve ser a busca de cada um, é o respeito a si mesmo e tudo e todos ao seu redor.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Quando estamos na ilusória faixa vibratória do eu, falamos e não sabemos ouvir, e há intensa necessidade de ser o centro das atrações.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Quando nossa autoestima é saudável, temos tempo e paciência para escutar, mais que falar.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Quando o ego nos assalta, começamos a julgar e a criticar a todos, perdendo a noção de compaixão e compreensão pelas pessoas e o mundo à nossa volta. Ao contrário, uma boa autoestima permite-nos aceitar e ouvir o ponto de vista dos outros, mesmo que não concordemos com eles, entretanto, sem nos influenciarmos, estabelecendo limite ao que somos e queremos e ao que os outros esperam de nós.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">A impaciência, ou ansiedade são sinais claros que queremos dominar o tempo, e o que está ao nosso redor. Nesse caso, é tempo de parar, olhar mais para nós mesmos e deixar de culpar os outros se as coisas não estão andando certas.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Estar atento é necessário quando se quer uma vida emocional e mental mais calma e serena. Se formos depender do outro para uma aceitação plena, iremos viver sempre sem autoestima.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Nossa percepção às vezes é afetada pelo cansaço, estresse, forte autocrítica, de forma que nos sentimos insatisfeitos e inseguros. Todo o ser humano deseja ser aceito e apreciado, e no lado oposto, reage mal às críticas. Se por um lado, como dizia Chico Xavier, devemos evitar as críticas, cultivando em primeiro lugar a candura e o silêncio, nem sempre é possível evitá-las.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Se formos esperar do outro uma aceitação plena, vamos sempre viver sem autoestima. Assim, ela não pode estar vinculada à apreciação positiva ou negativa do outro.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Nossa autoestima no dia a dia vem e vai. Mas precisamos trabalhar esta auto aceitação, e com ela, a vontade de progredir. Manter o controle das emoções, a energia positiva inquebrantável, e a religiosidade e a Fé, que nos traz calma, serenidade, equilíbrio, a busca de uma visão correta e tranquila do que se passa ao redor e no nosso interior.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">È necessário cultivar a autoestima todos os dias, convivendo com as fases boas ou menos boas, procurando não se desequilibrar com emoções descontroladas em uma ou outra ocasião. Manter sentimentos menos bons se transformarão em desperdício de energia, então vamos evitar críticas, apreciações negativas à nós mesmos e aos outros, e ao contrário, trazer até nossos coração, o Sol, a Luz, a vontade de lutar, vencer barreiras, atingir novas etapas e objetivos mas dentro da simplicidade, da placidez, da paz imperturbável.</span></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<strong><span style="font-family: inherit;">Alex de Oxóssi</span></strong></div>
<div style="background-color: #fafcff; color: #2a2a2a; line-height: 1.5em; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<span style="font-family: inherit;">Rio Bonito – RJ</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-24088399268620073372013-05-15T11:15:00.000-03:002013-05-15T11:15:37.967-03:00Céu ou inferno, para onde você vai?<br />
<blockquote class="tr_bq">
Na natureza não há recompensas ou castigos; há consequências.<br />
-<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Green_Ingersoll" target="_blank"> Robert Ingersoll</a></blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFJy5y9ZXraqRb4S1QM6v3q7tbjoRmSo-UXqu7iGsYm5XW_QUuHOx5UyojDdcEhr-5G8x8nrVKkzC47weXaplpD7xMX8u0h9z0DNmdKx2uCe0XR67o6zQAofAVtijHDn_63_PHG5jakzU/s1600/naturaleza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFJy5y9ZXraqRb4S1QM6v3q7tbjoRmSo-UXqu7iGsYm5XW_QUuHOx5UyojDdcEhr-5G8x8nrVKkzC47weXaplpD7xMX8u0h9z0DNmdKx2uCe0XR67o6zQAofAVtijHDn_63_PHG5jakzU/s640/naturaleza.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Esta frase poderia muito bem ser aplicada à vida </span>pós-morte. Não há céu e inferno, ao menos não no conceito que a sociedade costuma ter desses lugares. Há sim, lugares agradáveis e outros inóspitos. Há locais bem frequentados e outros nem tanto. Contudo, o que define onde e com quem você estará após seu desencarne não é seu "merecimento". Não haverá juízes ou julgamento<span style="font-family: inherit;"> onde você supostamente responderia por seus atos em vida. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">Tudo é bem mais complexo e infinitamente mais simples...</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">A principal Lei, de tantas que fazem nosso universo existir da maneira que existe, é a Lei da Atração!</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><span style="font-family: inherit;">Artigo único, parágrafo único, cláusula única, inciso único: <b>OS SEMELHANTES SE ATRAEM!</b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>Da mesma maneira que a gravidade exerce atração sobre tudo que existe, a Lei das Semelhanças não pode ser violada ou burlada. Naturalmente, após o desencarne, você é atraído para perto daqueles que pensam e sentem como você e, o local em que todos vocês estarão possui uma natureza de acordo com suas vibrações mentais e emocionais. Na verdade, quem cria a atmosfera de um lugar são seus moradores. Coerente, não?<br />
<br />
Assim, até podemos classificar de inferno regiões sombrias, lamacentas, onde a atmosfera é densa e tudo cheira mal. Estes lugares existem, pois são criados por pessoas cujos pensamentos e emoções vibram ódio, revolta, culpa, desejo de vingança, vitimismo, autopiedade, etc.<br />
<br />
É da energia que emana destas pessoas que se constitui o ambiente e, a Lei inexorável conduz essas pessoas para perto de seus semelhantes.<br />
<br />
Não é errado supor que um estuprador seja "condenado" a séculos em um local imundo onde ele será estuprado dezenas de vezes ao dia. O equívoco está apenas em acreditar que há um julgamento moral que irá pesar os bons e maus atos deste homem e, de acordo com seu merecimento encaminha-lo a uma instituição prisional (inferno) onde será devidamente castigado (ou reeducado).<br />
<br />
Ele simplesmente será conduzido por uma Lei natural para perto de seus semelhantes, pessoas que vibram na mesma frequência e com valores morais afins. Portanto, quando acordar em um outro plano, estará cercado de estupradores sedentos de sexo. A pouca higiene do local se deve exclusivamente ao padrão vibratório destes espíritos.<br />
<br />
O contrário também procede...<br />
<br />
Pessoas que vibram amor ao próximo como (e) a si mesmo, altruístas e sinceramente preocupadas com o bem coletivo são naturalmente atraídas para perto de pessoas semelhantes. E, naturalmente, o ambiente criado pelas emanações vibratórias dos pensamentos e emoções destas pessoas é extremamente agradável, bem como sua companhia. Daí, não seria equivocado chamarmos isso de paraíso.<br />
<br />
Equívoco é acreditar que um juiz irá pesar seus atos, que erros e acertos serão colocados na balança de Xangô ou de Gabriel e que serão medidos para saber se você é merecedor do paraíso. Isto acontece naturalmente de acordo com seu padrão vibratório no momento do desencarne.<br />
<br />
Não convém entrar, aqui, no mérito do perdão que qualifica o perdoador a ser perdoado por aqueles contra quem cometeu alguma falta. Esse assunto é deveras complexo e merece um texto exclusivo. Contudo, convém afirmar, sem medo de errar, que é possível sim, a qualquer momento rever sua conduta, alterar seu pensamento e emoções, reformar-se intimamente e alterar assim seu destino.<br />
<br />
Mesmo um assassino, uma vez arrependido, que vibre intensamente o amor ao próximo (e não a culpa por seus crimes) pode ser conduzido naturalmente para um lugar agradável.<br />
<br />
É verdade que há implicações kármicas que lhe tornam vítima potencial daqueles a quem causou algum tipo de sofrimento e, aí entramos na questão de obsessores, etc. Porém, não há punição divina que o envie ao "inferno" por causa de seus atos, embora possa haver consequências;<br />
<br />
O contrário também se aplica, pois, ainda que uma pessoa tenha tido uma vida exemplar, se ao desencarnar estiver envolta em sentimentos de ódio e rancor, a Lei o conduzirá para perto daqueles que vibram este mesmo sentimento.<br />
<br />
Mas, da mesma maneira que é permitido pela Lei do Kárma que obsessores intercedam a atuem contra aqueles que os prejudicaram, é permitido que amigos intercedam a favor de alguém que se desestabilizou.<br />
<br />
Ainda assim, estamos falando de consequências, pois, se você semeou inimigos, colherá inimigos e, se semeou amigos... Lógico!<br />
<br />
Assim, não há erro em parafrasear o cidadão citado acima e, em vez de "Na natureza não há recompensas ou castigos; há consequências," digamos que <b>No Universo não há recompensas ou castigos; há consequências!</b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-60831263349299209612013-05-14T08:27:00.000-03:002013-05-14T08:39:03.718-03:00Justiça ou Vingança?<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">No terreiro todos temos funções definidas, mas essa semana, a zeladora pediu que eu limpasse o Gongá. </span></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;">De coração ferido de tanta mágoa e injustiça que estou passando, aproveitei para em preces fazer meu trabalho, comecei por meu pai Oxalá, que fica no alto, pedi a ele luz e caminho, a minha mãe Iansã e Oxum, pedi serenidade e força, a Ogum Pedi a quebra das demandas... Ao chegar em Xangô, parei e firmei meu pensamento com todas as forças, quando quase tocava uma das pedras de sua firmeza, ouvi uma serena voz: </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;"><br />- Se fizeres isso, estará lançando sua vida ao infortúnio. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;"><br />Parei e olhei para trás, sentada no toco estava a minha querida Vovó Cambinda.</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;">- Mas vovó, por quê? Eu preciso de justiça!</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;">- Fia, se tocares nessa pedra e pedir a Xangô justiça, será apenas a sua boca professando. Mas sua alma pede na verdade vingança. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;">Xangô faz a justiça, quer você queira, ou não! Não é necessário pedir. O que você quer na verdade é ter o mal que lhe foi feito reparado, quer que a sua dor volte para quem lhe enviou. E na verdade, isso não te levará à felicidade, embora você ache que lhe trará alívio. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;"><br />Acalme seu coração. Deixe Xangô agir. Deixe Oxalá trabalhar. A lei da vida é deveras complicada para vocês desse mundo. E para nós é tão fácil. Se foi ofendida, releve, perdoe. Se foi injustiçada, peça a seu irmão paz de espírito para que ele não torne a fazer. Mas jamais peça Justiça com intuito de vingança.</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;">Tenha fé. Que esta não lhe falte nunca.</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;">Vovó Cambinda.</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgURraK2K5Vlkn9SLvC5ZTCHNNJY5bKCHmprt9P6lfIffHBb-G7wS6kEAYz2hYt0eKsCYhm65ssxQahy7bY9D08qMeeTCmDN26y2DWQdLEPK75MpRg-ugUcYeDVw49ioak9VrYBpM19yD4/s1600/cambinda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgURraK2K5Vlkn9SLvC5ZTCHNNJY5bKCHmprt9P6lfIffHBb-G7wS6kEAYz2hYt0eKsCYhm65ssxQahy7bY9D08qMeeTCmDN26y2DWQdLEPK75MpRg-ugUcYeDVw49ioak9VrYBpM19yD4/s400/cambinda.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Por mais que nos pareça justo, desejar o mal de outrem só faz mal a nós mesmos. Todos temos aprendido, o pouco que sabemos, através de experiências negativas, do sofrimento, da dor, da injustiça. É assim para mim, para ti, e para quase todos que estão encarnados neste planeta.<br />
<br />
Se o ensinamento maior do Mestre Jesus foi "Amai ao próximo como a si mesmo", não será adequado desejar o mal de ninguém.<br />
<br />
A lição de cada um virá à seu tempo e, tantas vezes quantas sejam necessárias até que seja assimilada. Esta é a Lei e não cabe à nós interferirmos neste processo.<br />
<br />
Recordo-me de uma situação em que eu me encontrava diante de um Exú que trabalhava para desmanchar um feitiço feito para me causar dano. Após identificar a qualidade e origem do feitiço, perguntou-me "prestativo" com sua natureza dúbia:<br />
<br />
- O "boneco" quer que eu devolva ao remetente?<br />
<br />
Meditei durante alguns segundos e, conhecendo um pouco a natureza do espírito que se encontrava diante de mim e, um outro pouco da Lei maior que governa o Universo, devolvi-lhe a pergunta:<br />
<br />
- Mas, não é esta a Lei? Não será feito assim de qualquer maneira, mesmo que eu não peça?<br />
<br />
Ele então gargalhou e respondeu:<br />
<br />
- Sim "boneco", assim é a Lei! O Bem retorna a quem faz o Bem e o Mal retorna a quem faz o Mal e, eu, que não sou nem bom e nem mau, devo testar os filhos de fé para saber se eles desejam enviar e receber o bem ou o mal. Desta vez, o filho se saiu bem! Continue atento e vigilante, e nunca se esqueça que aquilo que o "boneco" deseja pros outros é o que atrai para si. Eu só faço a entrega, sou só o carteiro, quem faz a encomenda são vocês.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-14389194826728504642013-05-13T10:05:00.001-03:002013-05-13T10:13:30.806-03:00Crescendo com as derrotas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWYDBRuInjb3yEtWm7fRXamQxAYsy9Urvl70qm1Qcz9c6AP6hFJht5qjFv1qZxIjFV_t9Xn6O4BVlMfc9qcv2PpSYB1ctEGlxaDeFVfwogwOmGdjpxwZ8q33BHFc-hn6chujOBHPLUe-M/s1600/henry_gol_2006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWYDBRuInjb3yEtWm7fRXamQxAYsy9Urvl70qm1Qcz9c6AP6hFJht5qjFv1qZxIjFV_t9Xn6O4BVlMfc9qcv2PpSYB1ctEGlxaDeFVfwogwOmGdjpxwZ8q33BHFc-hn6chujOBHPLUe-M/s400/henry_gol_2006.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
Não foram poucas as discussões com amigos em épocas de copa do mundo quando eu declarava estar torcendo contra a seleção brasileira. Era chamado de "vira-casaca" à traidor da pátria, passando por ofensas e ameaças de violência que, fosse um não amigo a declarar tal coisa, imagino se cumprissem.<br />
<br />
Difícil explicar que, embora apreciador de futebol e brasileiro, eu entendia que era melhor para o Brasil a derrota da seleção. Torcer pelo Brasil e torcer pela seleção, não apenas não são a mesma coisa, como podem ser completamente antagônicos.<br />
<br />
Vitórias esportivas tendem a produzir a falsa sensação de que o país vai bem, o que nem sempre é verdade. Sentimo-nos campeões juntamente com os atletas milionários que supostamente nos representam.<br />
<br />
No meu modesto entendimento, essa euforia vitoriosa gerada por uma competição esportiva poderia ser prejudicial às questões políticas e sociais em curso no país, poderia gerar uma felicidade e um aumento de autoestima indesejável para quem percebe a necessidade de mudanças, pois as mudanças vem da insatisfação.<br />
<br />
Poucas coisas atrasam tanto nosso progresso quanto a sensação de que tudo está bem! A euforia das conquistas a curto prazo tem potencial para nos fazer perder de vista objetivos à longo prazo, mais estáveis e duradouros.<br />
<br />
Hoje me deparei com um texto espírita do médium Benjamin Teixeira em diálogo com o espírito Eugênia que explica com muita propriedade o que eu jamais consegui fazer entender aos meus amigos. Segue o texto...<br />
<br />
"Eugênia, o Brasil perdeu a Copa do Mundo deste ano de 2006. Tem algo a dizer sobre isso?<br />
<br />
- Sim, que as decepções fomentam aprendizado, principalmente quando um sentimento de euforia leva indivíduos e coletividades a se suporem invictos ou inatingíveis. A falibilidade é um dos apanágios essenciais da natureza humana e, ironicamente, um dos mais esquecidos. É assunto pacífico, no plano intelectual, a ideia de que todos portam defeitos e podem errar. Mas uma expressiva parcela da população age como se fosse convencida de que, em verdade, não é passível de cometer equívocos.<br />
<br />
Fala-se em fraude do resultado, principalmente quando jogadores parecem deslizar no campo de futebol, como a provocar deliberadamente a perda da partida.<br />
<br />
- Não podemos ratificar nem denegar acusações dessa ordem, que fogem às funções da manifestação do mundo espiritual, na esfera física de vida, mas gostaríamos de lembrar que, amiúde, outras forças também atuam, em atividades complexíssimas, que envolvem tantas variáveis psicológicas e emocionais de vários participantes, como numa simples partida de futebol, e uma delas é a força da “alma coletiva”, que, no caso do time da “seleção brasileira”, estava mal formada e, digamos, vulnerável a outras influências, como as energias “inimigas” da torcida contrária, com indução desagregadora sobre a harmonia da equipe de atletas brasileiros. Por outro lado, indispensável não descartar a Interferência Divina, que pode desejar uma situação menos ou mais favorável a certas implicações de envergadura mais grave, como as de ordem política. Não podemos falar mais claramente que isso, mas creio que nossos leitores podem entender o que pretendemos dizer.<br />
<br />
Significa, então, dizer que as “implicações políticas” estão definidas no sentido contrário ao provável de acontecer, caso ganhássemos a Copa?<br />
<br />
- Não afirmei isso. Disse que a Divina Providência talvez desejasse uma “situação menos ou mais favorável”, o que quer dizer: onde possa haver maior liberdade das consciências para uma escolha lúcida e, por conseguinte, mais responsável, o que também corresponde a afirmar que ninguém poderá reclamar de corolários de uma má escolha, que terá sido mais consciente, já que a euforia do estado de vitória poderia compelir a nação a movimentos inconscientes de massa muito mais determinantes.<br />
Você afirmou que existe a programação de o Brasil ganhar sucessivas vezes a Copa do Mundo.<br />
<br />
Não só existe como de fato o Brasil continua sendo o campeão mundial; além disso, outros torneios futuros darão continuidade a essa tendência que, todavia, é óbvio, depende inexoravelmente das iniciativas de responsabilidade e empenho dos encarnados (inviolável sempre será o livre-arbítrio de cada criatura, bem como de todo agrupamento humano).<br />
<br />
Mais algo deseja dizer sobre isso?<br />
<br />
- Que cada um aplique a ocorrência do desgosto nacional a si mesmo. É muito comum, em ocorrências externas, o indivíduo supor que nada existe com relação a si mesmo, e, rigorosamente, podemos afirmar: qualquer circunstância ou evento da existência traz potencialmente lições embutidas que precisam ser extraídas, por cada espectador ou participante. Quantas vezes (para citar alguns exemplos de contextos existenciais em que a derrota brasileira na Copa pode ser aplicada), relações são tidas como certas, ou também o sucesso profissional considerado garantido, ou a própria saúde tratada como inexpugnável, e, por conseqüência de tais ilusões de “vitória certa”, uma série de relaxamentos irresponsáveis são cometidos, com prejuízos amiúde irreversíveis para o futuro de uma pessoa? No domínio coletivo, inclusive, o brasileiro, que ainda tem uma alma popular ingênua (poderíamos também chamar esta “alma do povo” de “inconsciente coletivo nacional”), muito pode auferir de aprendizado e estímulo ao amadurecimento com esta experiência. Em suma, podemos asseverar, categoricamente, ter sido mais positiva para o país, pelos motivos acima apresentados, em termos de resultados a médio e longo prazo, a derrota que o triunfo nesta Copa do Mundo.<br />
<br />
(Diálogo psíquico travado com o Médium, em 9 de julho de 2006. Revisão de Delano Mothé.)"<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><br /></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">Texto original: </em><a href="http://www.saltoquantico.com.br/2006/09/03/dialogo-sobre-o-porque-da-derrota-na-copa-do-mundo/" style="background-color: transparent;">http://www.saltoquantico.com.br/2006/09/03/dialogo-sobre-o-porque-da-derrota-na-copa-do-mundo/</a> </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-43020568670879670542013-05-03T11:02:00.002-03:002013-05-03T11:03:34.363-03:00Organização Mundial de Saúde reconhece Obsessão Espiritual e Incorporação Mediúnica <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNHIjnavP5kCyrvFt5sR2n0RqKL8zknjT4RRphWFLHO1gjOrLKaHmX1hieAUHEVP1rTKRFH45tftiXRVmvBq8w7oGyuu07790x_z0FA0WovG2Zv_8QNtvPnNJiW-DX137bbkbQI1qf_5w/s1600/medicina+reconhece+obsess%C3%A3o+espiritual.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNHIjnavP5kCyrvFt5sR2n0RqKL8zknjT4RRphWFLHO1gjOrLKaHmX1hieAUHEVP1rTKRFH45tftiXRVmvBq8w7oGyuu07790x_z0FA0WovG2Zv_8QNtvPnNJiW-DX137bbkbQI1qf_5w/s400/medicina+reconhece+obsess%C3%A3o+espiritual.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: Mente, corpo e espírito.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: Biológico, psicológico e espiritual.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.</span><br />
<br style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Por: Osvaldo Shimod</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-13610805481469012152013-02-02T10:53:00.001-03:002013-02-02T10:54:56.863-03:00Iemanjá<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCQTVqq6WWTAvrkBD_BuvHNjwMoKBjDXdLhx5nSJSImahkzbxSGoSsBNkyRb1-Mf8KGpcT0j-ycr2rs4NrSgRtOFmn-PIE9NkWgeN0WwDxHCSjDhQR5q1_cJDcl29YFQiMrLXMiA359c0/s1600/iemanja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCQTVqq6WWTAvrkBD_BuvHNjwMoKBjDXdLhx5nSJSImahkzbxSGoSsBNkyRb1-Mf8KGpcT0j-ycr2rs4NrSgRtOFmn-PIE9NkWgeN0WwDxHCSjDhQR5q1_cJDcl29YFQiMrLXMiA359c0/s640/iemanja.jpg" width="560" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Foi na areia... </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Foi na areia que eu fiz o pedido pra Mãe Sereia...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Pra Iemanjá, para nunca mais penar!</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Foi na areia... Areia branca das ondas do mar.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Estrela branca no céu iluminou os meus caminhos no mar...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Na areia, Sereia do Mar, na areia...</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Odoiá!</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-2983693736102301642013-01-16T13:06:00.001-03:002013-01-16T13:10:26.222-03:00Ateus são crentes no deus ciência<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizrAVyBXIdsxSuuJvqqh2kj6PVCWnNyjNw3eoo6RP6yRTXtvLK7m8FRmAnBJW2HeChUC_duJZfE2u5yrbcSuttlaywhliuAUAzlMG90KP5ZyRsjR6H3-hc7Lreql1u_J1Dd0NImzG4ZDo/s1600/chumbinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizrAVyBXIdsxSuuJvqqh2kj6PVCWnNyjNw3eoo6RP6yRTXtvLK7m8FRmAnBJW2HeChUC_duJZfE2u5yrbcSuttlaywhliuAUAzlMG90KP5ZyRsjR6H3-hc7Lreql1u_J1Dd0NImzG4ZDo/s640/chumbinho.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Os dogmáticos, donos de verdades absolutas e irrefutáveis, especialistas (ou nem isso) em um pequeno fragmento de conhecimento e ignorantes em relação a todo o conhecimento restante, tendem a generalizar tudo e contentar-se com o simplismo de suas convicções.<br />
<br />
Espírito científico, meus caros, implica em teorizar e ir a campo comprovar sua teoria. As religiões não se limitam a superficialidade que fiéis e não-fiéis manifestam, tampouco espiritualidade se limita as religiões.<br />
<br />
Ateus acreditam em uma ciência que se desmente diariamente e que, só por isso já é tão incoerente quanto qualquer mitologia religiosa (que é a parte das religiões acessível aos fiéis e leigos, ou seja, aos não iniciados).<br />
<br />
Nada diferencia um crente de um ateu! Para que a crença/convicção seja mais que simples fé (ou ausência desta), faz-se necessário buscar as informações com mais profundidade e maior ímpeto, vivendo a espiritualidade/ciência e experimentando-a imbuídos do espírito investigativo de quem busca o conhecimento.<br />
<br />
Livros são ferramentas, bússolas que apontam caminhos prováveis, porém, estes caminhos só serão conhecidos de quem ousar caminhar por eles. Os demais, que apenas aceitam a verdade alheia e a tomam por sua, são meros crentes, ainda que se digam ateus.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3661672695306587523.post-37992706279462702782012-12-28T13:32:00.002-03:002012-12-28T13:34:53.998-03:00Receita de ano novo <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSHBEaPzNCoh1WRhSiKRFAoXtDy2zGqOsWuqY_fDd_v1g8gADrKGyxDzEzptH782bG02LaUkJS-g7GKOMb-SfFVGq2QRKR41Em7LvdYcM8jiq2jWa0BQLH5hZBjv5zkyThz4Y0row7PJ4/s1600/drummond.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSHBEaPzNCoh1WRhSiKRFAoXtDy2zGqOsWuqY_fDd_v1g8gADrKGyxDzEzptH782bG02LaUkJS-g7GKOMb-SfFVGq2QRKR41Em7LvdYcM8jiq2jWa0BQLH5hZBjv5zkyThz4Y0row7PJ4/s400/drummond.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 14px; margin-bottom: 4px; margin-top: 4px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">Para você ganhar belíssimo Ano Novo</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">(mal vivido talvez ou sem sentido)</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">para você ganhar um ano</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">novo</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">até no coração das coisas menos percebidas</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">(a começar pelo seu interior)</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">mas com ele se come, se passeia,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">se ama, se compreende, se trabalha,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">não precisa expedir nem receber mensagens</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">(planta recebe mensagens?</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">passa telegramas?)</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 4px; margin-top: 4px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 13.999999046325684px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"><span style="line-height: 14px;">Não precisa</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">
</span><span style="line-height: 14px;"></span></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"><span style="line-height: 14px;">fazer lista de boas intenções</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">para arquivá-las na gaveta.</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">Não precisa chorar arrependido</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">pelas besteiras consumidas</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">nem parvamente acreditar</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">que por decreto de esperança</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">a partir de janeiro as coisas mudem</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">e seja tudo claridade, recompensa,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">justiça entre os homens e as nações,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">direitos respeitados, começando</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">pelo direito augusto de viver.</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
</div>
</span></span><br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 4px; margin-top: 4px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 13.999999046325684px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"><span style="line-height: 14px;">Para ganhar um Ano Novo</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">
</span><span style="line-height: 14px;"></span></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;"><span style="line-height: 14px;">que mereça este nome,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 14px;">
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">você, meu caro, tem de merecê-lo,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">mas tente, experimente, consciente.</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">É dentro de você que o Ano Novo</span><span style="line-height: 14px;"> </span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"><div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 14px;">cochila e espera desde sempre.</span></div>
</span><span style="line-height: 14px;"> </span></span><br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05551327700493036486noreply@blogger.com0