Embora reconheça a distinção entre as metodologias empregadas por cientistas e místicos, procura enfatizar que ambos chegam a conclusões harmônicas, um através da física moderna, o outro pelas religiões orientais: as partes componentes da natureza não podem ser consideradas como elementos independentes, que podem ser tomados sistemas isolados de forças externas (como se poderia supor da mecânica newtoniana). De fato, cada componente da realidade estaria em interação contínua com esta, recebendo influência do meio mas também atuando sobre ele, modificando a realidade (exemplo: o problema da medição em mecânica quântica - em um certo sentido, a medição do elétron altera sua natureza).
A noção de intergração pode ser identificada com o que Capra classifica de ecologia profunda, reconhecer a interdependência fundamental de todos os fenômenos e o perfeito entrosamento dos indivíduos e das sociedades nos processos cíclicos da natureza. É essa percepção que, segundo Fritjof Capra, permeava o mundo a época do lançamento de O Tao da Física, e que pode ter tornado seu livro um best seller.