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20 de jan. de 2012

Oxóssi - Orixá Regente do polo positivo da linha do Conhecimento.

Oxóssi é caçador por excelência, mas sua busca visa ao conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados, tanto nos polos da fé quanto do saber religioso.


Oxóssi - Orixá Regente do polo positivo da linha do Conhecimento.

O Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Regente Planetário, e em sua irradiação cria os dois polos magnéticos da linha do Conhecimento. O Orixá Oxóssi rege o polo positivo e a Orixá Obá rege o polo negativo.

  • ü  Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra;
  • ü  Oxóssi estimula e Obá fixa;
  • ü  Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do conhecimento;
  • ü  Oxóssi é vegetal, Obá é telúrica;
  • ü  Oxóssi é de magnetismo irradiante, Obá é absorvente;
  • ü  Oxóssi está nos vegetais e Obá está na raiz deles como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam;
  • ü  Oxóssi é o raciocínio arguto e Obá o racional concentrador.


As Sete Hierarquias que surgem a partir do Trono Oxóssi:

  1. 1º.Oxóssi: é o Oxóssi da Fé ou Oxóssi Cristalino, também denominado Oxóssi do conhecimento religioso. Ele surge a partir do 1° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética cristalina, regida pelo Orixá Oxalá (Orixá da Fé);
  2. 2º.Oxóssi: é o Oxóssi do Amor ou Oxóssi Mineral, também denominado Oxóssi do Conhecimento Genético. Ele surge a partir do 2° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética mineral, regida pelo Orixá Oxum (Orixá da Concepção e do Amor);
  3. 3º.Oxóssi: é o Oxóssi do Conhecimento Vegetal ou Conhecimento Puro, também denominado Oxóssi da Mata Virgem. Ele surge a partir do 3° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética vegetal, regida pelo Orixá Oxóssi (Orixá do Conhecimento);
  4. 4º.Oxóssi: é o Oxóssi do Conhecimento Ígneo ou Oxóssi da Justiça. Ele surge a partir do 4° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética ígnea, regida pelo Orixá Xangô (Orixá da Justiça);
  5. 5º.Oxóssi: é o Oxóssi do Conhecimento da Lei, também conhecido como Oxóssi do Ar. Ele surge a partir do 5° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética eólica, regida pelo Orixá Ogum (Orixá da Lei);
  6. 6º.Oxóssi: é o Oxóssi da Evolução, também conhecido como Oxóssi Caçador de Almas. Ele surge a partir do 6° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética telúrica, regida pelo Orixá Obaluaiê (Orixá da Evolução);
  7. 7º.Oxóssi: é o Oxóssi do Conhecimento da Geração ou Oxóssi da Criatividade. Ele surge a partir do 7° polo magnético, formado no entrecruzamento com a corrente eletromagnética aquática, regida pela Orixá Iemanjá (Orixá da Geração).


Estes sete Oxóssis são Tronos Intermediários e não incorporam pois estão assentados nos polos energomagnéticos da linha de forças do Conhecimento, são regentes das faixas vibratórias do elemento vegetal e multiplicam-se em muitas sub-hierarquias vegetais já a nível de Orixás Intermediadores.


Retirado do livro “Código de Umbanda” de Rubens Saraceni

18 de jan. de 2012

Ensinando o Padre a rezar missa parte II




A primeira parte deste artigo tinha como objetivo introduzir não o assunto que será tratado a seguir, mas o tratamento que lhe será dado. Feito isso e, após desconstruir antecipadamente alguns argumentos óbvios que se sustentam na tradição e na osmose, sigamos para o que viemos: DISCUTIR ESPIRITUALIDADE.

Até onde meu conhecimento alcança, há SETE RAIOS que surgem em Deus e alcançam tudo que existe no universo, abrigando todos os seres e impulsionando-os à evolução. Esses RAIOS, são manifestações divinas, ou seja, do próprio Deus e refletem suas características pra que estas sejam absorvidas por todo o universo.

Cada ser – e portanto, cada um de nós – é oriundo de UM RAIO ORIGINAL e a Ele estará ligado por toda sua existência, embora alguns – como os humanos – sejam direcionados de tempos em tempos para outros raios, afim de absorver-lhes a influência e realizar sua evolução nos SETE SENTIDOS ou SETE DIREÇÕES.

Em nosso planeta, OS SETE RAIOS dão origem aos SETE TRONOS DIVINOS ligados ao TRONO DO REGENTE PLANETÁRIO e que sustentam e estimulam todos os seres em todas as 77 dimensões habitadas do planeta:

  • TRONO CRISTALINO– Vibra a Fé e estimula a Religiosidade;
  • TRONO MINERAL – Vibra o Amor e estimula a Concepção;
  • TRONO VEGETAL – Vibra o Conhecimento e estimula o Raciocínio;
  • TRONO IGNEO – Vibra a Justiça e estimula o Equilíbrio;
  •  TRONO EÓLICO – Vibra a Lei e estimula a Ordem;
  • TRONO TELÚRICO – Vibra a Evolução e estimula o Saber;
  • TRONO AQUÁTICO – Vibra a Geração e estimula a Criação.


Cada um de nós tem, portanto, sua ancestralidade ligada a um destes Tronos, onde nascemos e evoluímos até que tenhamos condições de estagiar e absorver a irradiação dos demais. Em cada encarnação, sofremos influência direta do Trono Estagiário (no sentido de que estagiamos nele) e indireta do Trono Ancestral.

Este conhecimento nos auxilia a compreender as diferentes personalidades e os motivos de nos sentirmos mais atraídos por determinados assuntos e menos por outros.

Tomando a mim como exemplo, estou ancestralmente ligado ao Trono Cristalino e sou regido (nesta encarnação) pelo Trono Vegetal. Isso significa que trago em mim a Fé e busco desenvolver o Conhecimento.
 
Estes tronos se desdobram em linhas de força com polos positivos, negativos e neutros, que por sua vez são regidos por divindades que tem sido cultuadas de diferentes maneiras em todo o planeta ao longo da história, e que no Brasil chamamos de Orixás.

A evolução humana ocorre de forma polarizada, através da dualidade e da experiência dos opostos. Assim, habitamos a dimensão neutra e sofremos influência dos polos positivos e negativos, pendendo ora a um lado, ora a outro e buscando o equilíbrio. Negativo e positivo, neste contexto, são referências magnéticas e não devem ser lidos como sinônimos de bem e mal.

Uma religião, e aqui entramos finalmente no assunto que me proponho, tem a missão principal de conduzir seus fiéis através do sentido da Fé, mas sem negligenciar as outras 6 direções. Para que a evolução ocorra de maneira equilibrada, é necessário que desenvolvamos, além da Fé, também os sentidos do Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração.

  • A Fé sem Amor permite que se incentive a intolerância;
  • A Fé sem Conhecimento permite que se manipulem as consciências;
  • A Fé sem Justiça permite que se criem desigualdades;
  • A Fé sem Lei permite que se cometam injustiças em Seu nome;
  • A Fé sem Evolução é estagnada;
  • A Fé sem Geração é infértil.


Encerro aqui este “capítulo” para que reflitamos um pouco e retomemos estas reflexões mais adiante, mas não sem antes deixar uma última dica:

As 7 Linhas de Forças Polarizadas oriundas do Trono Regente Planetário dão origem às 7 Linhas da Umbanda e, suas relações com os Orixás que as regem podem ser identificadas através dos elementos que lhe emprestam o nome:

TRONO
ELEMENTO
LINHA
Cristalino
Cristal
Mineral
Mineral
Amor
Vegetal
Vegetal
Conhecimento
Ígneo
Fogo
Justiça
Eólico
Ar
Lei
Telúrico
Terra
Evolução
Aquático
Água
Geração

Será que as religiões que conhecemos estão cumprindo sua tarefa de estimular a evolução humana nos 7 sentidos divinos?

11 de jan. de 2012

Ensinando o padre a rezar missa parte I



A expressão popular “Quer ensinar o padre a rezar missa”, pode ser lida de diferentes maneiras, embora nenhuma delas seja positiva. Entende-se que o padre, objeto da sentença, apenas por ser o que é (padre) e ter como ofício “rezar missas”, supostamente já sabe tudo que deveria a respeito do assunto.

Esta expressão é utilizada comumente para desqualificar o interlocutor que, não sendo padre (ou o ofício em questão), fica caracterizado como incapaz de opinar acerca da maneira que outrem exerce suas funções.
Eu – como de hábito – discordo deste subterfúgio infame de quem teme o debate e se isola em sua pretensa experiência, como se esta fosse sinônimo de sabedoria.

Não descarto a experiência e sua inquestionável contribuição para a aquisição de conhecimento de causa através da prática cotidiana, porém, gostaria de lembrar o desavisado leitor que, esta mesma experiência também contribui para a formação dos hábitos, tradições e estagnações consequentes destes.

Quem, ao sugerir uma maneira diferente de realizar uma tarefa, jamais ouviu de seu interlocutor que este vem procedendo desta maneira há “XX” anos com relativo sucesso?

Partindo da equivocada premissa de que a repetição do passado se adequará naturalmente às demandas do futuro, observamos empresas, corporações, produtos e profissionais tornarem-se obsoletos da noite para o dia.
Se “repetir as mesmas ações esperando resultados diferentes” é sinônimo de insanidade para Einsten, acreditar que um cálculo feito no passado ainda é válido, quando – muito provavelmente – as variáveis já se alteraram, demonstram equívoco de suposição.

Suponhamos que você (ou o padre) e seu produto/serviço sejam o “X” da questão e, o seu público consumidor (fiéis, no caso do padre) sejam a variável “Y”, e “10” seja o índice de satisfação ideal que desejamos obter ao concluir o cálculo.

Sua atitude, somada às circunstâncias da variável “Y” devem resultar 10, logo:

X + Y = 10
Y = 7
X = 10 – 7
X = 3

Conclui-se que, sendo a variável “Y” = 7, faz-se necessário que o produto/serviço “X” seja “3” para obter o resultado almejado “10”. Se entendermos que o seu público alvo é uma variável (e portanto varia), o cálculo segue sendo válido, mas não o resultado, pois se “Y” transmutar-se em 4, “X” deverá dobrar o seu valor original para que o resultado final permaneça 10. Estão me acompanhando ou tornei-me muito abstrato?

Resumindo: Se repetir a mesma ação significa refazer constantemente o cálculo alterando as variáveis na medida em que uma delas altera-se, alheia à sua vontade, então você pode estar correto. Contudo, se o que você entendeu da sua experiência é que sendo “X = 3” o resultado final sempre será “10”, você está equivocado, visto que “Y” pode assumir outros valores.

A impermanência de tudo que existe no universo, a transitoriedade e a constante evolução, são as premissas fundamentais que devem ser absorvidas por todos que julgam que, basta ser padre para saber rezar a missa, ou – para citar alguém acostumado a desmentir os padres – como concluiu Charles Darwin: “não são os mais fortes nem os mais sábios que prevalecem, mas os que melhor se adaptam às circunstâncias”.

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